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FAO apoia investigação científica em Angola

Pelos menos 500 mil dólares serão disponibilizados, nos próximos tempos, pelo Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), para que as universidades angolanas possam desenvolver um plano de acção conjunto no domínio da investigação científica, tecnologia, inovação e formação de quadros.

26/03/2021  Última atualização 17H31
Universidades vão poder desenvolver planos de investigação científica © Fotografia por: José Soares | Edições Novembro
A informação foi prestada, quarta-feira, em Luanda, pela representante daquela agência especializada da ONU, em Angola, durante a assinatura de um acordo de cooperação no domínio da investigação científica com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Gherda Barreto avançou que a FAO tem desenvolvido com as instituições nacionais uma colaboração nas áreas de segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento de cadeias de valor e agro-negócio, pecuária e agricultura, gestão florestal, sanidade animal e vegetação.

Com este plano pretende-se ainda o fortalecimento das capacidades técnicas através da formação de quadros docentes e estudantes, bem como o desenvolvimento de investigação científica e inovações tecnológica. Esta parceria será feita através de cartas de acordos directamente entre a FAO e as universidades, que contemplará a formação técnica, pós-graduações, estudos especializados, geração e partilha de dados, troca de experiências nacionais e internacionais.

O plano vai abranger 10 províncias do país, nomeadamente Luanda, Benguela, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Cuando Cubango, Huambo, Huíla, Namibe e Uíge. Segundo a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, o objectivo principal do acordo é fazer com que a academia esteja engajada no agro-prodesi, resultante de um acordo entre o Governo de Angola e a FAO, com duração até 2023.

Neste sentido, a ministra referiu que as instituições de ensino superior vão contribuir com o conhecimento científico e a transferência de tecnologia e inovação, para que no final se tenha melhorias no desenvolvimento da agricultura. A representante da FAO em Angola, Gherda Barreto, referiu ser importante que o país tenha em conta  a ciência, a tecnologia e inovação no sentido de se acelerar o investimento na agricultura e nas pescas.

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