Economia

Finanças consolidam endividamento anual

O Plano Anual de Endividamento do Governo, para este ano, foi revisto na sua operacionalização com uma redução de três mil milhões de kwanzas, se comparado aos 6.186,51 mil milhões aprovados no OGE/2021 aos 6.183,91 mil milhões subscritos na estratégia final a ser implementada.

21/01/2021  Última atualização 09H10
© Fotografia por: DR
Este sinal positivo das contas anuais sai ainda mais reforçado com a recente declaração de responsáveis do Fundo Monetário Internacional (FMI), referindo que o peso da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) cai de 120 por cento, em 2020, para 107,5 por cento, neste ano.
Os dados sobre a dívida do país em 2021 estão disponíveis na página de Internet do Ministério das Finanças, que publicou, esta semana, o Plano Anual de Endividamento, ao cuidado da Unidade de Gestão da Dívida. Comparativamente a 2020, ano em que a dívida contratada foi fixada em 7.347,95 mil milhões de kwanzas, há uma declarada redução do endividamento em pelo menos 1.164,04 mil milhões.

Captação de recursos

Segundo a Previsão do Endividamento Líquido, 5.155,50 mil milhões, em 2021, representam amortizações e 1.028,41 mil milhões são endividamento líquido.
No global, 2.188,37 mil milhões de kwanzas resultam de dívida interna e 3.995,55 mil milhões de dívida externa.
Quanto às fontes de captação de recursos, 2.188,37 mil milhões da dívida interna vão ser captados através de emissões de Títulos Públicos, ou seja, 72 por cento (1.585,73 mil milhões) em Obrigações do Tesouro, 26 por cento (577,31 mil milhões) em Bilhetes do Tesouro e 1,0 por cento (25,33 mil milhões) em Contratos de Mútuo. Os desembolsos externos vão ser de 3.995,55 mil milhões de kwanzas, a serem captados por via de crédito.

De acordo com o programa da Unidade de Gestão da Dívida, o mês de Janeiro vai ser o de maior desembolso de dívida, com um total de 746 mil milhões de kwanzas. Julho com 340 mil milhões, Junho com 326 mil milhões e Setembro com 311 mil milhões são os meses com maior valor em previsão. Sequencialmente, Fevereiro (184 mil milhões), Março (262 mil milhões), Abril (200 mil milhões), Maio (206 mil milhões), Agosto (281 mil milhões), Outubro (130 mil milhões), Novembro (39 mil milhões) e Dezembro (109 mil milhões) completam a lista dos desembolsos.
O serviço da dívida prevê 2.920,85 mil milhões em amortizações e 1.131,00 para juros. Dos bancos que operam no mercado, o BFA concentra a maior carteira da dívida.

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