A presença de Portugal no Miss PALOP, justificaram os promotores, deve-se ao facto de a experiência daquele país representar uma mais-valia e preparar já as condições de entrada do Brasil e Timor Leste para avançar-se, de igual modo, com a organização da gala Miss CPLP.

Conforme disse Mukano Charles, do Comité Miss Angola, a ideia é fortalecer os laços culturais da comunidade e exaltar a beleza feminina. Também, os comités nacionais, entendem ser fundamental a promoção dos valores femininos como mecanismo de combate às desigualdades e ausência de oportunidades.

Em 2020, disse, os efeitos da pandemia da Covid-19 impediram a realização de concursos de beleza nos respectivos países, pelo que Angola, Moçambique e Portugal entendem haver condições mínimas para a retoma das galas, até porque o concurso pode ser também um caminho de mobilização de sinergias para o combate à pandemia e incentivo da solidariedade entre os povos.

Uma das garantias dadas por Angola é a da presença de Brezana da Costa, a Miss Mundo 2019, que foi cartaz na recente missão angolana presente na primeira Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CE CPLP), realizada em Malabo, na Guiné Equatorial, entre 5 e 7 deste mês.