A companhia, que estava implantada no mercado angolano, com uma licença emitida em Agosto de 2008, viu a operação interrompida de forma compulsiva, devido à inexistência de garantias financeiras e à indisponibilidade dos accionistas para a injecção dos recursos necessários para a satisfação dos requisitos mínimos de solvabilidade.
Segundo o comunicado, também esteve na base da revogação da licença a redução da actividade da companhia, em mais de 80 por cento, e um elevado número de reclamações de segurados acumulado ao longo de vários anos, relativo à dificuldade da empresa indemnizar os sinistros. A ARSEG assinalou que vai solicitar que o Procurador-Geral da República requeira a declaração de falência da Garantia Seguros ao juiz da Comarca de Luanda e promete assegurar a transferência dos negócios activos, bem como o tratamento dos processos de sinistros e indemnizações junto dos beneficiários. 

Há cerca de um ano, em Fevereiro de 2020, a ARSEG revogou licenças de quatro operadoras num espaço de cinco dias, cortando o número naquela altura situado em 28, para 24. As revogações diziam respeito à AAA Seguros, Mandume, Glinn e Meu Seguro.