Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
Os Estados Unidos estão a analisar atentamente o acordo comercial assinado com a China pelo Governo do ex-Presidente Donald Trump, para fazer um balanço das negociações, informou hoje a representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai.
"Em relação aos compromissos de compras por parte da China, sob o acordo comercial sino-americano, estamos a analisar atentamente os resultados", disse Tai, durante uma audiência perante uma comissão do Senado dos EUA.
Segundo a representante do Governo norte-americano para o Comércio, Washington também está a estudar as opções para fazer a China cumprir as suas promessas do acordo comercial.
Os dois países assinaram a chamada "Fase Um" do acordo comercial, em Janeiro de 2020, em que Pequim se comprometeu a aumentar as suas compras de produtos e serviços norte-americanos em pelo menos 200 mil milhões de dólares (cerca de 160 mil milhões de euros), entre 2020 e 2021.
Katherine Tai disse que o inventário deve permitir fazer um balanço dos compromissos já assumidos, bem como daqueles que não foram cumpridos no nível prometido.
Para a representante comercial do Governo norte-americano, esta é uma questão fundamental para a prossecução das negociações entre Washington e Pequim. "Estamos muito focados neste acordo", sublinhou Tai, mostrando-se determinada em "testar a sua utilidade e tirar o máximo proveito das ferramentas disponibilizadas".
A representante de Comércio dos EUA também disse que a reunião regular entre os dois países - determinada, pelo acordo, a cada seis meses - ainda não foi marcada. Tai ainda não se encontrou com o seu homólogo chinês desde que tomou posse no cargo, em Março.
O acordo, que foi estabelecido para encerrar uma guerra comercial de dois anos entre a China e os Estados Unidos, mantém ainda as tarifas dos EUA de 25 por cento sobre uma série de produtos chineses e componentes industriais no valor, bem como medidas retaliatórias chinesas em importações dos Estados Unidos.
O Governo do Presidente Joe Biden tem defendido a manutenção das tarifas impostas por Donald Trump, dando a entender que, a curto prazo, não insistirá na evolução das negociações para baixar as taxas.
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