Sociedade

Governo Provincial de Luanda admite ampliação de mercados

O Governo da Província de Luanda (GPL) admite a possibilidade de ampliar os mercados do Catinton e dos Congolenses, localizados nos distritos urbanos da Maianga e do Rangel, com o intuito de proporcionar melhores condições para os vendedores.

11/05/2021  Última atualização 09H15
Delegação do Governo Provincial de Luanda, liderada por Joana Lina, durante visita a mercados © Fotografia por: DR
A pretensão foi manifestada, ontem, pela presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Lu-anda (CACL), Maria Nelumba, no final de uma jornada de constatação do cumprimento das normas contra à Covid-19 realizada pela go-vernadora Joana Lina, nos dois mercados.Maria Nelumba acrescentou que  o GPL está a estudar a possibilidade de ampliação dos dois mercados, com cerca de 1.500 vendedores cada, mas que carecem de obras de melhoria e de organização, tendo a visita servido para verificar que alternativas podem ser encontradas nos dois espaços de venda para melhorar o ambiente de negócios.

A presidente da CACI disse que foi analisado o espaço adjacente ao mercado dos Congolenses para verificar que utilização pode ter, no futuro, porque algumas pessoas podem permanecer no local e outras transferidas para os mercados do Rangel e da Chapada, no bairro Marçal. A ideia é arranjar um espaço ao longo dos conhecidos blocos dos Tocoistas, no sentido de quem vai ao Campo do São Paulo, para a instalação de quiosques de reparação de equipamentos electrónicos, estando a CACI  à procura de financiamento para execução do projecto.A responsável lembrou, por outro lado, que o mercado do Catinton  é privado, propriedade do Clube   Desportivo do 1º de Agosto, e a única alteração que pode ser feita no local é aumentar  um pouco a altura, mas não muito alta, devido a questões de segurança do Aeroporto Internacional  4 de Fevereiro, situado nas imediações.

Maria Nelumba adiantou que alguns produtos já não podem ser vendidos nos mercados,  como as bebidas alcoólicas e os frescos, devendo os vendedores comercializar estes bens em pequenos quiosques e talhos.Explicou que as verbas arrecadadas pelos mercados não chegam para realizar trabalhos de reparação, servindo apenas para pequenas obras e o pagamento dos ordenados dos funcionários.

Informou, também, que, em breve, os mercados passarão a fazer contratos com as operadoras para a recolha dos resíduos sólidos nos seus recintos.Por sua vez, a administradora do Mercado dos Congolenses, Carla Lobato, explicou que o espaço arrecada diariamente entre 150 e 160 mil kwanzas, que são depositados na Conta Única do Tesouro.

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