Sociedade

Greve na TCUL considerada ilegal

Alguns membros do Sindicato dos trabalhadores, incluindo o coordenador, consideram ilegal a greve decretada desde segunda-feira na TCUL e apelam ao retorno imediato ao trabalho, associando-se, assim, à posição da direcção da empresa.

28/04/2021  Última atualização 09H00
© Fotografia por: Edições Novembro
De acordo com o presidente do Conselho de Administração, Pedro Pereira, a paralisação,  convocada por um trabalhador que já tinha sido despedido, por questões disciplinares e reintegrado na empresa pela actual direcção, não foi comunicada à administrção. Em declarações à imprensa, Pedro Pereira acusa o funcionário em causa de ter criado um grupo para, a todo o custo, reestruturar o sindicato, numa altura em que a direcção e o órgão sindical mantinham contactos regulares para a solução dos problemas dos trabalhadores. 

Embora alguns funcionário tenham regressado ao trabalho, outros insistem na paralisação. Num comunicado, o presidente do Conselho de Administração declina qualquer responsabilidade legal relativamente aos funcionários que continuam em greve. Sublinha que, no dia 19 deste mês, teve uma reunião com o grupo de trabalhadores supostamente filiados na CGSILA, na qual ficou acordado em responder as reivindicações no prazo de cinco dias úteis, o que veio a acontecer.  O coordenador do sindicato, João Lourenço João, reprova a atitude dos grevistas, afirmando que sempre existiu o diálogo com a actual direcção da empresa e foi acordado de que não haveria suspensão jurídico-laboral. 

Realçou que muitas situações que no passado resultavam em greves foram ultrapassadas graças ao diálogo  com a actual direcção que, desde 2018, altura que entrou em funções, deixou de haver atrasos salariais e, mesmo no período de pandemia, o subsídio de alimentação continua a ser pago. Uma das reivindicações dos tem a ver com o qualificador ocupacional, adiado desde 2013, mas que a actual direcção da TCUL garante pôr em funcionamento em breve. O presidente do Conselho de Administração diz estar para breve a actualização dos salários dos trabalhadores. O facto, segundo Pedro Pereira, já foi discutido com os membros do sindicato dos trabalhadores. 

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