Coronavírus

Guiné Equatorial não aderiu à Covax

A Guiné Equatorial é o único País de Língua Oficial Portuguesa em África que ainda não completou o seu processo de adesão à iniciativa Covax, tendo antes recebido a oferta de milhares de doses da farmacêutica chinesa Sinopharm.

20/03/2021  Última atualização 13H40
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), avançados à agência Lusa, indicam que Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe formalizaram a adesão à Covax, uma iniciativa da OMS, em parceria com a Vaccine Alliance e a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations, e quase todos já receberam vacinas (AstraZeneca e Pfizer).
A Covax pretende garantir a vacinação a 20% da população de 200 países e tem acordos com fabricantes para o fornecimento de dois mil milhões de doses em 2021 e a possibilidade de comprar ainda mais mil milhões.

Angola foi o primeiro País de Língua Portuguesa em África a receber vacinas contra a Covid-19 (624.000 doses), ao abrigo da Covax. Através desta iniciativa, também já receberam doses destas vacinas Cabo Verde (29.850), Moçambique (384.000) e São Tomé e Príncipe (24.000), segundo dados da OMS. A Guiné-Bissau aguarda a recepção das doses, prevista para breve, adiantou a organização.

Em relação à Guiné Equatorial, a OMS refere que este país ainda não completou o seu processo para a participação da iniciativa. A 10 de Fevereiro, a Guiné Equatorial recebeu 100 mil doses da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica chinesa Sinopharm, uma oferta do Governo de Pequim para "fortalecer os laços de cooperação” entre os dois países, anunciaram as autoridades de Malabo.
A vacina da Sinopharm é aprovada na China para uso público geral e está também a ser utilizada em vários outros países, nomeadamente em estudos clínicos nos Emirados Árabes Unidos.

Entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Moçambique é o que regista mais vítimas mortais (732 em 64.929 infecções), seguindo-se Angola (ver pag.4); Cabo Verde (157 e 16.154), Guiné Equatorial (100 e 6.603), Guiné-Bissau (52 e 3.469) e São Tomé e Príncipe (32 e 2.085).

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