A Organização das Nações Unidas repatriou 60 membros das forças de manutenção da paz da República Centro-Africana, por "evidências credíveis de abuso e exploração sexual", medida aplicada, igualmente, a nove membros e a um oficial militar superior da Missão da ONU (MONUSCO) na RDC.
A Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau foi reaberta, quarta-feira, com restrições aos deputados, que estão impedidos de entrar nas instalações, desde que foi dissolvida pelo Presidente da República, há mais de três meses, numa altura em que já se fazem sentir os apelos para a realização das próximas eleições.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje que a acção climática representa uma oportunidade investimento de três biliões de dólares em África até 2030, sublinhando a urgência de acelerar a aposta em energias renováveis.
"A acção climática é uma oportunidade de investimento de três triliões de dólares em África até 2030", disse António Guterres, assinalando que, apesar de o continente africano ser o mais rico em recursos solares, concentra apenas 2 por cento do investimento em energias renováveis.
António Guterres falava, numa mensagem gravada, na sessão de abertura do Fórum de Investimento Verde União Europeia-África, organizado pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento, para debater o papel da Europa na transição para uma economia verde no continente africano.
O secretário-geral das Nações Unidas assinalou a convergência de agendas para o "financiamento da transição verde e de uma maior resiliência" climática, considerando que a Europa será "um parceiro-chave" de África neste processo.
"África enfrenta uma procura crescente de consumo de energia industrial e doméstica, procurando ao mesmo tempo promover o desenvolvimento sustentável e implementar a Agenda 2063", disse.
"A União Europeia comprometeu-se a alinhar a sua recuperação pandémica com objectivos climáticos reforçados para 2030 e a deixar de financiar infra-estruturas de combustíveis fósseis no estrangeiro", acrescentou.
Por isso, defendeu Guterres, numa altura em que vários países africanos estão a reforçar a aposta em energias renováveis, particularmente solar e eólica, é o momento de "acelerar o investimento" nestas áreas.
O secretário-geral da ONU apontou como uma das prioridades de investimento, a conjugação da criação de emprego com as tecnologias verdes, nomeadamente no sector das renováveis.
"O desenvolvimento das capacidades técnicas das mulheres e dos jovens africanos para estes novos postos de trabalho permitiria simultaneamente combater o desemprego e a crise climática", disse.
Defendeu também como essencial, criação de incentivos às indústrias para adoptarem soluções de energia verde e a aposta em empresas "start up", fornecendo garantias de risco para os investidores privados.
Por outro lado, advogou, para que seja assegurado, pelas doações bilaterais e multilaterais, que "50% de todo o financiamento público para o clima seja dedicado à adaptação e à facilitação do acesso ao financiamento".
Para Guterres, estas medidas, são "cruciais para a protecção dos ganhos de desenvolvimento e para assegurar uma prosperidade equitativa a longo prazo".
Sob o tema "O futuro verde de África, novas vias de investimento para um desenvolvimento inclusivo sustentável", a iniciativa, decorrem em formato misto presencial e virtual, e conta ainda com participações, entre outros, da presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen, do presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, do primeiro-ministro português, António Costa, do empresário e filantropo sudanês Mohamed Ibrahim e do economista guineense Carlos Lopes.
O fórum enquadra-se na preparação da próxima cimeira União Africana (UA)/União Europeia (UE) - adiada de 2020 e ainda sem data marcada - e encerra um mês de diálogo entre europeus e africanos sobre desenvolvimento sustentável e investimento verde, que incluiu a realização de 23 conferências virtuais a partir de várias cidades europeias e africanas.
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