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Guterres pede solidariedade e prevenção de conflitos em África

O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas pediu, ontem, no Conselho de Segurança, que a solidariedade e um sentido de “vulnerabilidade” norteiem a recuperação da crise e dos conflitos em África, destacando a violência em Moçambique.

20/05/2021  Última atualização 11H12
© Fotografia por: DR
"Um sentimento de vulnerabilidade compartilhada deve traduzir-se num propósito comum enquanto nos esforçamos para superar a fragmentação e o nacionalismo; abordar as raízes, causas e fontes de conflito e crise; moldar uma recuperação forte; e construir um futuro melhor para todos”, disse António Guterres ao Conselho de Segurança.
O Secretário-Geral da ONU inaugurou um debate aberto de alto nível, por videoconferência, dedicado ao tema "Abordar as causas profundas dos conflitos promovendo simultaneamente a recuperação pós-pandémica em África” com exemplos de violência armada em Moçambique e na África Central e Ocidental.

"Grupos extremistas violentos na África Ocidental e Central e em Moçambique, incluindo aqueles associados
à al-Qaeda e ao Estado Islâmico, continuaram e até aumentaram ataques hediondos contra civis, criando grandes desafios
adicionais para sociedades e Governos”, lamentou o antigo Primeiro-Ministro português no início
do discurso perante o Conselho de Segurança.

Apesar do apelo do Secretário-Geral para um cessar-fogo global, para responder à pandemia, notou-se a "violência crónica contínua em alguns países e o ressurgimento de velhos conflitos em outros”.
"Os recentes ataques em Cabo Delgado e a crescente insegurança causada pelas Forças Democráticas Aliadas no Leste
da República Democrática do Congo são lembretes trágicos desta grave ameaça”,
considerou Guterres.

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