A Organização Internacional da Protecção Civil surgiu em 1949, no Protocolo 1 do Tratado de Genebra, como um sistema de gestão dos serviços de emergência que proporcionam assistência e protecção a toda a população perante um desastre ou acidente. Em Angola, onde há muito se assinala a data, desta vez se comemora já com a vigência da Lei da Protecção Civil, aprovada o ano passado pelo Parlamento angolano.

Na altura, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, sublinhou que o país ganhava um sistema de protecção civil com novas ferramentas, que facilitam a adopção de medidas em situações de calamidade pública. Lembrou, na ocasião, que Angola viveu um período de cerca de dois meses em que a principal medida foi o Estado de Emergência, com a suspensão de certos direitos fundamentais.
De acordo com o ministro de Estado, o facto de o diploma ter sido aprovado por consenso representa a união e o sentido de prudência de todos em relação à vida da população em casos de ocorrência de fenómenos, como os que se vivem actualmente e futuros acontecimentos de calamidade ou catástrofe.