Coronavírus

Hospitais fecham portas a novos doentes na Papua-Nova Guiné

A situação na Papua-Nova Guiné está tão grave que há registo de hospitais que estão a encerrar por não terem capacidade para receber mais doentes.

29/03/2021  Última atualização 14H50
© Fotografia por: DR
A denúncia é feita por Reva-Lou Reva, responsável por uma associação humanitária. "Isto é muito assustador", afirma o homem de 48 anos.
Segundo a CNN, esta ilha no oceano Pacífico tinha conseguido evitar as consequência mais gravosas da pandemia no país, ao manter o número de casos controlado.  Em final de Fevereiro, o país tinha registado, apenas, 1.275 casos da doença. 

Mas durante o último mês, os casos mais do que triplicaram. O país regista um total de 4.660 casos de infecção e 39 mortes, com 560 novos casos a serem registados apenas na sexta-feira, naquele que é um valor recorde de infecções diárias. A situação já levou o primeiro-ministro, James Marape, a admitir que existe uma "transmissão comunitária desenfreada".

Embora estes valores possam parecer razoáveis para muitos países, este não será o caso, dado que existem no país apenas 500 médicos para cerca de 9 milhões de habitantes. Se numa situação normal o sistema de saúde já é considerado débil, neste caso ganha contornos preocupantes, e está mesmo a atingir o colapso. Muitos hospitais estão a recusar a entrada de novos doentes, abrindo excepções apenas mulheres em trabalho de parto ou urgências graves.

A quantidade reduzida de testes realizados significa que o número de infectados pode ser maior do que o que se pensa e esta desinformação está a preocupar aqueles que consideram que os habitantes do país ainda não estão a levar a ameaça a sério. A chegada das celebrações da Páscoa intensificam as preocupações. 

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