Sociedade

Huíla imunizou mais de 39 mil pessoas com a primeira dose

Arão Martins | Lubango

Jornalista

Mais de 39 mil pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, entre 24 de Março e 22 de Abril, na província da Huíla, revelou, ontem, o porta-voz do Gabinete Provincial de Saúde.

23/04/2021  Última atualização 08H15
Ed © Fotografia por: Edições Novembro
Falando em conferência de imprensa, Júlio Madaleno sublinhou que, inicialmente, a meta era imunizar 32 mil pessoas, mas o reforço das doses da vacina da AstraZeneca permitiu atingir o maior número de cidadãos. A primeira fase da campanha, que terminou ontem, abrangeu as 14 sedes municipais da província da Huíla. Nesta fase, foi dada prioridade aos profissionais de Saúde, educadores de infância, professores do ensino primário, efectivos dos órgãos de Defesa e Segurança e idosos com mais de 65 anos e com comorbilidades, por estarem mais expostos ao risco de contágio da Covid-19. 

Júlio Madaleno destacou o empenho das equipas envolvidas na campanha de imunização e apelou à população a cumprir com as medidas de prevenção contra a pandemia. "A fiscalização do cumprimento das medidas de biossegurança é uma tarefa de todos”, sublinhou, anunciando que a segunda fase da campanha arranca no próximo mês.O responsável reconheceu que nem toda a população foi vacinada. Defendeu que a realidade não pode constituir preocupação porque a campanha começa no princípio de Maio. Garantiu que a vacinação é contínua.

Relativamente ao município do Lubango, Júlio Madaleno informou que todos os bairros registaram casos da Covid-19, com destaque para a Mitcha, Hélder Neto, Mapunda e Tchioco, que lideram o gráfico de infecções.Nesta altura, assegurou, a província da Huíla continua sem registo de casos das variantes inglesa e sul-africana. "Por isso, é necessário continuar a usar a máscara, lavar as mãos constantemente com água e sabão, desinfectá-las com álcool em gel e manter o distanciamento físico, para evitar a propagação da pandemia que continua a ceifar vidas humanas”, exortou.

Igrejas violam Decreto Presidencial
O porta-voz do Gabinete Provincial de Saúde revelou que grande parte das igrejas da Huíla deixou de cumprir com as medidas de biossegurança contra a Covid-19. Sem revelar quais as igrejas que têm ignorado as medidas de prevenção, Júlio Madaleno lembrou que tal comportamento constitui um perigo para os fiéis e outras pessoas que provavelmente frequentam os cultos dessas denominações religiosas.

O porta-voz do Gabinete Provincial de Saúde lamentou, também, o incumprimento das medidas de biossegurança nos óbitos e a realização de festas clandestinas, onde se tem registado muitos aglomerados. "Já não há distanciamento físico nos óbitos. Continuamos, também, a verificar festas clandestinas sem medidas de biossegurança”, disse. Defendeu que é importante os passageiros de táxis e transportes públicos evitarem os empurrões ao embarcar e cumprir com o distanciamento físico e usar a máscara durante a viagem.A província da Huíla, referiu, tem um cumulativo de 545 casos confirmados, dos quais 30 óbitos, 487 recuperados e 28 activos.

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