Angola e Moçambique assinaram, ontem, em Maputo, dois instrumentos jurídicos no âmbito do reforço da cooperação entre os dois países.
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade", disse, ontem, em Abuja, Nigéria, que Angola regista com preocupação o crescimento exponencial dos actos terroristas em todas as regiões do continente africano.
A Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE), no Huambo, encoraja campanhas de sensibilização a funcionários, gestores públicos, assim como efectivos dos serviços de segurança e ordem interna, no âmbito do combate à grande e pequena corrupção.
O delegado da IGAE naquela província, Augusto Fernandes da Piedade, que foi recebido pelo delegado do Ministério do Interior e comandante da Polícia Nacional no Huambo, Francisco Ribas, prometeu autuar com firmeza contra funcionários públicos e agentes administrativos que praticam ilicitudes.
"Aqueles que insistirem em tais práticas, a IGAE já não poderá fazer nada, se não o seu trabalho, sejam eles polícias ou efectivos dos distintos serviços”, disse Augusto Fernandes da Piedade, reiterando a colaboração e cooperação incondicional do Ministério do Interior no combate à corrupção, suborno, extorsão e outras más práticas.
Durante o encontro, Augusto Fernandes da Piedade explicou que o combate à grande corrupção vai ser desenvolvida por via das inspecções, fiscalizações e auditorias, enquanto a pequena corrupção será feita na base de denúncias, queixas e reclamações feitas pela população contra ilicitudes praticadas por funcionários públicos e agentes administrativos.
"Queremos deixar patente a todos os presentes e não só que o Ministério do Interior é parceiro da IGAE no combate à improbidade, corrupção e todos os males que enfermam a sociedade angolana”, disse, para dissipar a ideia de que as duas instituições são adversárias.
O delegado do Ministério do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional no Huambo, Francisco Ribas, prometeu todo o apoio à delegação provincial da IGAE e desejou que a missão do responsável seja coroada de êxito.
O comissário Francisco Ribas reconheceu que, tal como em outros organismos e instituições, na corporação também existem alguns males e que juntos é possível reduzi-los de forma significativa. "A IGAE, por siso não conseguirá atingir os objectivos. É preciso colaboração com outros órgãos afins, para o êxito deste combate à corrupção, nepotismo e outros males. Pode contar com o apoio do Ministério do Interior”, disse.
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