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Implicações da síndrome de Dawn foram debatidas

A directora-geral dos Serviços Provinciais de Pediatria do Cuanza-Sul, defendeu, ontem, na cidade do Sumbe, a necessidade de se promover nas comunidades boas práticas em termos de alimentação, saneamento do meio e assistência médica, como a forma mais eficiente para o conforto dos portadores da Síndrome de Dawn.

20/03/2021  Última atualização 09H15
© Fotografia por: DR
Andreza Sachonga dissertava sob o tema "Cuidados de saúde em crianças com a síndrome, no quadro das jornadas comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Dawn, que se assinala no domingo, dia 21.

A especialista em pediatria referiu que a síndrome de Dawn foi descrita em 1866, mas identificada em 1958, e actualmente representa, entre outros, 25 por cento  dos casos registados  em  crianças com a doença. Quanto às características, Andreza  Sachonga fez saber que as crianças com síndrome de Dawn apresentam mãos curtas, orelhas pequenas, língua grande e cabeça achatada. Salientou que um dos avanços registados é o facto de já ser diagnosticado nas unidades sanitárias especializadas.

Alertou para a tomada de consciência dos pais na adesão às consultas para o diagnóstico precoce, lembrando que 50 por cento das crianças com síndrome de Dawn vão ter, no futuro, complicações nos sistemas auditivos, cárdio-vascular, esquelético, oftalmológico, anormalidades gastrointestinais e endócrino.

Já o psicólogo Eduardo  Conceição, que foi prelector sobre o tema "Percurso histórico de inclusão”, afirmou que, com a realização da conferência em Salamancra em 1994, abriu-se o caminho para os Estados traçarem políticas inclusivas em todos os domínios.

Casimiro José | Sumbe


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