Os dados foram apresentados segunda-feira, em Luanda, durante a reunião do conselho de direcção do Ministério da Indústria e Comércio.

Deste valor, cerca de 21 milhões de dólares resultam da importação de óleo de palma e mais de 28 milhões em óleo alimentar.
Segundo a nota de imprensa do Ministério da Indústria e Comércio, para alguns produtos, como o óleo de palma e arroz corrente, o valor das importações ainda se justifica pelo facto destes bens servirem igualmente como matéria-prima para algumas indústrias transformadoras.

O documento cita como exemplo o arroz corrente, que é também usado na indústria cervejeira e o óleo de palma na produção do leite condensado. Quanto aos restantes produtos, o documento refere que já se nota uma redução considerável na importação da maior parte dos produtos, em comparação ao período homólogo de 2019.

Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, não obstante os resultados, os números reflectem as muitas oportunidades que o mercado ainda oferece para investimentos, sobretudo na indústria transformadora.
"Há aqui uma margem suficiente para se investir na produção local de óleo alimentar e de palma, que pode ser aproveitada pelos investidores”, disse, destacando que no período homólogo de 2019, os licenciamentos à importação de produtos da cesta básica tiveram uma baixa de mais de 100 milhões de dólares.