Nos anos 80 conheci Mamborró, num daqueles deliciosos festivais infantis da Rádio Nacional de Angola. De festival em festival, pela rádio e televisão, seguiu-o até tornar-se no aclamado cantor, que deixava as moças todas derretidas e viria a brilhar num “Top dos Mais Queridos”.
O Presidente da República, João Lourenço, lançou o repto, relativamente à necessidade de se responder à interessante interrogação segundo a qual o país não consegue atrair turistas, com base nas condições já criadas.
A era moderno-contemporânea tem exigido uma reflexão profunda e conjuntural em torno da ética e moralidade da conduta humana, devido à crise de valores vigente que continua a gerar instabilidade na maneira de ser e estar dos homens, com realce para os angolanos.
Os secretários-gerais dos antigos movimentos de libertação nacional da África Australnomeadamente, Paulo Pombolo (MPLA), Sophia Shaningwa (SWAPO), Roque Samuel (Frelimo), Obert Mpofu (ZANU-PF), Emmanuel Nchimbi (Chama Cha Mapinduzi), Fikile Mbalula (ANC) e Kavis Kario (BDP) discutiram, recentemente, em Victoria Falls, Zimbabwe, a conjugação de esforços para a manutenção da estabilidade política, económica e social dos seus países.
O mês que começa hoje, caracterizado por chuvas acompanhadas de ventos e descargas atmosféricas, algumas vezes fatais, deve levar ao redobrar da vigilância e medidas no sentido de minimizar os efeitos gravosos. O adágio popular “em Abril, águas mil” é um lembrete do cenário que podemos vivenciar com as chuvas previstas, razão pela qual importa que sejam adoptadas algumas medidas a partir da comunidade.
Não é todos os dias que nos avistamos com um lagarto, ou que um lagarto nos avista em flagrante câmara lenta, mas como a vida é a primeira bela-arte do encontro, isso não devia constituir para o bicho das patas gémeas espanto.
“Balumuca. Vamos tomar café no triângulo do Bengo!” O convite para sorver e apreciar a bebida aromática, mundialmente famosa, caiu como uma bomba, só que desta, serviu, igualmente, para rebuscar terras do Bengo famosas na produção do bago vermelho. O papel impresso à zebra com mensagem ousada passava a ideia de que iríamos descobrir algumas verdades e potencialidades adormecidas.
Não era mera retórica ornamentalista, a pergunta – “Poder-se-á falar de tradição literária angolana?” – formulada pelo ensaísta e poeta angolano Mário António Fernandes de Oliveira(1934-1989) num artigo publicado, em 1961, no “Jornal de Angola”, órgão da Associação dos Naturais de Angola. As suas respostas se foram afastando, progressivamente, de uma definição possível do que devia ser a coisa literária angolana, a partir do momento em que começou a operar com uma perspectiva absoluta do texto literário. Deste modo, passou a representar uma corrente de pensamento que fazia a apologia de uma tradição literária monista, fundada no uso exclusivo da língua portuguesa. A presente conversa sobre os fundamentos da historiografia literária angolana convoca-nos para a elaboração de mais uma síntese da reflexão ontológica da coisa literária angolana