O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, anunciou, há dias, que mais de meia centena de funcionários afectos ao organismo que dirige foram demitidos da função pública, acusados de má conduta. Dentre as várias formas, a extorsão aos cidadãos aparece no topo da lista das transgressões de serviços aos utentes, prática que provoca prejuízos aos cofres do Estado, revelou, igualmente, o político.
O direito a informação observado na Constituição da maioria dos países, coloca o jornalismo numa posição de “fiscalizador” dos actos públicos e políticos, na medida em que é um sector privilegiado para levar a informação e comentários desses actos aos cidadãos.
O presidente da Associação Nacional de Luta contra as Drogas (ANLD) apresentou, há dias, em Luanda, o relatório sobre o consumo de drogas em Angola, referente ao ano passado, com uma observação e recomendação que, não sendo novas nem surpreendentes, parecem oportunas e pertinentes.
É uma grande honra para mim exercer a nova função como Embaixador da República Popular da China na República de Angola. Voltei a trabalhar em Angola depois de 11 anos. Desde a minha chegada, observei o desenvolvimento rápido e progressos constantes de Angola, enquanto a amizade tradicional entre a China e Angola permanece sólida e vibrante, continuando a gerar nova vitalidade.
No dia 7 de novembro de 2023, a procuradora-geral da República Portuguesa, Lucília Gago, emitiu um comunicado acerca de alegados crimes de corrupção e tráfico de influências no interior do Governo português e que o referido órgão estaria a investigar, do qual constava o seguinte parágrafo:-“No decurso das investigações, surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do PrimeiroMinistro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto supracitado”.
Na sequência da minha última abordagem sobre a qualidade do debate parlamentar, tomando a talhe de foice a discussão sobre a Lei da Divisão Político-Administrativa, ocorre-me um episódio que vivenciei enquanto repórter, numa missão à província do Zaire.
A questão da infra-estrutura moderna e de alta velocidade, assim como a inteligência artificial (IA) continuam a ser temas absolutamente fulcrais no desenvolvimento tecnológico e os factores mais importantes da 4ª Revolução Industrial associados à tecnologia 5G, considerada a quinta geração da velocidade de comunicação e que, ao ser implementada, vai revolucionar os processos tecnológicos de tal forma que surgirão alterações muito significativas na forma como comunicamos e gerimos a informação.
A instabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC), contrariamente à ideia segundo a qual se trata de um problema interno daquele país, é, de facto, um assunto regional. Se por um lado, o conflito que opõe o Estado congolês às várias forças, ditas negativas, que transformam partes dos territórios que ocupam em espécie de “lebensraum”, sucede no interior da RDC, por outro, as consequências, quanto aos deslocados, pressão nas zonas fronteiriças e todos os efeitos, acabam por transcender às fronteiras.
A velha máxima que corporiza a vida política no continente, baseada na ideia segundo a qual para problemas africanos devem ser aplicados, preferencialmente, soluções africanas, ganha um novo élan com a criação, por parte da Comissão Económica dos Estados da Africa Central (CEEAC), de que Angola faz parte, do chamado Comité de Sábios da CEEAC.
Por todo o mundo, as manifestaçoes de Carnaval tem vindo a ser cada vez mais usadas como fontes primárias da chamada Economia Criativa. Em muitos países, com o Brasil à cabeça, usa-se a criatividade dos populares expressa em diversas linguagens artísticas para obter milhões resultantes do Turismo e venda de produtos culturais. Regra geral, são apresentações artísticas que, ao contrário do nosso caso, nao se esgotam num único dia. Há toda uma indústria cultural que se estabelece à volta do Carnaval.
Olhamos, muitas vezes, para a questão das alterações climáticas como se se tratasse de um fenómeno que diz respeito apenas aos outros. A verdade, porém, é que na humanidade, actualmente, mais nenhuma geografia encontra-se imune às alterações climáticas globais. Os seus efeitos são sentidos em todo o lado e nós, africanos, em especial, angolanos, não ficamos ilesos.