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Índia abre campanha com dois imunizantes

A Índia autorizou duas vacinas contra a Covid-19, abrindo caminho para um enorme programa de inoculação para travar a pandemia do novo coronavírus no segundo país mais populoso do mundo.

04/01/2021  Última atualização 09H06
O regulador de medicamentos da Índia deu uma autorização de emergência para as vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca, e outra desenvolvida pela empresa indiana BharatBiotech.
O plano inicial de vacinação do país visa vacinar 300 milhões de pessoas até Agosto, desde trabalhadores da Saúde a pessoal da linha de frente, incluindo a Polícia e aquelas consideradas mais vulneráveis devido à sua idade ou outras doenças.

O Instituto Serum da Índia, a maior empresa mundial de fabrico de vacinas, foi contratado pela AstraZeneca para fazer mil milhões de doses para nações em desenvolvimento, incluindo a Índia. Na sexta-feira, O Reino Unido foi o primeiro a aprovar a vacina.
A outra vacina conhecida como Covaxin é desenvolvida pela Bharat Biotech, em colaboração com agências governamentais.

A empresa completou apenas duas das três fases de ensaio. A terceira, que testa a sua eficácia, teve início em meados de Novembro.
Os primeiros estudos clínicos mostraram que a vacina não tem quaisquer efeitos secundários graves e produz anticorpos para a Covid-19.

A Índia, com quase 1,4 mil milhões de pessoas, é o segundo país afectado pelo coronavírus depois dos Estados Unidos com mais de 10,3 milhões de casos confirmados e 149.435 mortes, embora a taxa de contágios tenha diminuído significativamente a partir de um pico em meados de Setembro.
Um pedido de autorização de vacina feito pela Pfizer ainda está a ser analisado pelas autoridades indianas.

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