Economia

Indústrias nacionais resistem aos choques

As indústrias nacionais estão a resistir, positivamente, ao choque interno e externo da actual conjuntura económica mundial, aumentando os investimentos para o fomento da produção local, não obstante os efeitos provocados pela Covid-19, segundo constatação do ministro da Indústria e Comércio.

18/04/2021  Última atualização 17H46
Ministro Víctor Fernandes visitou várias fábricas em Luanda © Fotografia por: Paulo Mulaza | Edições Novembro
Víctor Fernandes realizou, na sexta-feira, em Luanda, visitas às unidades fabris Carnes Valinho, ligada à produção de enchidos, à Bagio, fornecedora de produtos para panificadoras e geladarias, à Mayombe Angoistar, produz e embala café instantâneo, assim como à Joia Fefe, empresa dedicada à produção de material de higiene e utensílios de uso diário.
Na jornada, o ministro constatou, por exemplo, que a Carnes Valinho emprega 170 trabalhadores e possui uma produção anual de 10 mil toneladas/ano de enchidos, sendo que está a recuperar a produção.

O embalamento é feito localmente.
Outra empresa do segmento alimentício visitada pelo ministro Victor Fernandes foi à Bagio, uma unidade especializada na produção de mais de 120 diferentes produtos auxiliares para aplicação em padarias, pastelarias e geladarias, tendo os responsáveis reiterado que houve maior procura dos seus produtos face às políticas de fomento do consumo interno.  A referida empresa emprega, actualmente, 78 funcionários e conta com um investimento de mais de 135 milhões de kwanzas, envolvendo nos seus processos produtivos mais de 80 por cento de matéria-prima de produção nacional (ovos, açúcar e outros).


Sector mostra resiliência

A visita ministerial passou também à empresa Joia Fefe, tendo o responsável pelo departamento de produção da empresa, Ashim Ghosh, referido que a mesma emprega 326 funcionários e conta uma produção anual de 425 mil unidades de fraldas, 215 mil de modex, 16 mil de papel guardanapos, e 100 mil de papel higiénico.

Na ocasião, Víctor Fernandes disse à imprensa ter observado com agrado a capacidade de resiliência dos industriais nacionais que, apesar dos condicionalismos existentes, continuam a manter funcionais as suas unidades fabris.
"Essas visitas enquadram-se no nosso programa de constatação da actividade industrial. Viemos ver as unidades do segmento alimentar e também algumas que se dedicam à produção de material gastável, como papel higiénico, alguns utensílios para senhoras e também fraldas para crianças”, referiu.

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