Coronavírus

Infecções passam os 131 milhões de casos

A pandemia do novo coronavírus superou os 131 milhões de casos de infecção a nível mundial, com mais de 500 mil novos contágios nas últimas 24 horas, indicou ontem o balanço da France-Presse (AFP).

06/04/2021  Última atualização 08H30
No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China, em Dezembro de 2019, pelo menos 131.213.930 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
Desde o início da crise sanitária, a doença Covid-19 já provocou pelo menos 2.853.908 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 6.657 óbitos e 519.076 novos casos da doença em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) ainda relatam alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil, com 1.240, a Índia (478) e a Rússia (343).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afectado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com 555.001 mortes entre 30.706.128 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afectados, em termos globais, mantém-se sem alterações: Brasil com 331.433 mortos e 12.984.956 casos; México, 204.147 e 2.250.458; Índia, 165.101 e 12.589.067; Reino Unido, 126.836 e 4.359.388.
Ainda entre os países mais afectados, e segundo a análise da AFP, a República Checa conta actualmente com mais mortos em relação à sua população, com 253 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam ou rondam a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (225), Montenegro (207), Bósnia (206) e Bélgica (200).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até ontem 971.276 mortes em 44.806.515 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 797.518 e 25.275.870, os Estados Unidos e o Canadá 578.060 e 708.934, a Ásia 276.480 e 18.441.664, o Médio Oriente 115.712 e 6.667.933, África 113.864 e 4.274.378 e Oceânia 998 e 38.636 casos.
Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infecções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fracção do real número total de infecções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

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