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Joe Biden reconhece “genocídio arménio”

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, descreveu, ontem, o massacre de 1,5 milhões de arménios pelo Império Otomano, em 1915, como “um genocídio”, num gesto que pode aumentar a tensão com a Turquia.

25/04/2021  Última atualização 08H16
Joe Biden © Fotografia por: DR
Numa declaração para comemorar o 106º aniversário do início daquele massacre, que ocorreu ontem, Joe Biden tornou-se no primeiro Presidente dos EUA a reconhecer, formalmente, o que aconteceu como genocídio, algo que os antecessores evitaram,  para não colocar em causa a aliança com Ancara.

"O povo americano homenageia todos os arménios que morreram no genocídio que começou há 106 anos”, disse Biden na declaração.
O Presidente americano usou a palavra "genocídio” duas vezes no comunicado, cumprindo, assim, uma das suas promessas eleitorais.
Biden explicou que a sua intenção era "homenagear” a memória e a "dor” dos imigrantes arménios que vieram para os Estados Unidos após o massacre, e os seus descendentes, que nunca esqueceram aquela "história trágica”.

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