Como vice-presidente foi eleito o juiz Bento Camenhe, que obteve cinco votos. Em terceiro lugar ficou o juiz Domingos Nahanga, com dois votos.
Amaral Gourgel disse que a eleição significa responsabilidade, encorajamento e, sobretudo, dignifica a província da Huíla, em particular, e a região sul, em geral. Acrescentou que, com a eleição, estão a ser criadas as condições para o tribunal entrar em funcionamento. 

Adiantou que, numa primeira fase, o Tribunal da Relação do Lubango vai funcionar com 13 juízes, com vasta experiência na magistratura. "Os juízes estão preparados para responder a demanda. É uma mais-valia para os cidadãos terem acesso à justiça”, disse.
Armando Gourgel garantiu que a celeridade vai continuar a nortear o trabalho dos juízes do Tribunal da Relação do Lubango, cujo principal desafio é prestar um serviço de justiça digno, célere e à altura da expectativa do cidadão.

Armando Gourgel já foi juiz presidente em exercício no Tribunal do Namibe, durante quatro anos, e do Lubango, durante vários.
O coordenador da comissão eleitoral, Artur Gunza, disse que "o acto da votação decorreu com lisura e transparência”. Explicou que o processo eleitoral contou com 13 eleitores, no âmbito da implementação da lei nº1/16 de 10 de Fevereiro, Lei Orgânica dos Tribunais da Relação.