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Junta militar liberta 23 mil prisioneiros

A Junta Militar, no poder em Myanmar desde o golpe de Estado de 1 de Fevereiro, anunciou um indulto para 23 mil prisioneiros. De acordo com a Comunicação Social local, pelo menos, 800 saíram de uma prisão em Rangoon, a maior cidade do país. 2.800 foram libertados em cinco prisões na região de Mandalay.

18/04/2021  Última atualização 02H00
23 mil prisioneiros livre © Fotografia por: DR
Entre os libertados encontram-se alguns membros do grupo de teatro satírico Peacock Generation, detidos em 2019 por criticar os militares.
As amnistias são comuns no Ano Novo budista birmanês. Não há registo de que este perdão inclua os detidos desde a revolta militar, incluindo a líder do Governo deposto e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

Milhares de pessoas continuam a desafiar a Junta Militar, protestando contra o golpe.
Os manifestantes expressam apoio à Prémio Nobel da Paz, que enfrenta agora novas acusações. Suu Kyi foi acusada de violar uma lei destinada a controlar a propagação do novo coronavírus no país. Ela enfrenta, também, acusações de importação ilegal de walkie-talkies e incitação à desordem pública.

A líder birmanesa, que não era vista em público desde que foi detida no dia um de Fevereiro, apareceu, na segunda-feira, em tribunal por videoconferência e, segundo o advogado Khin Maung Zaw, encontra-se bem de saúde.
A Junta Militar impôs fortes restrições ao acesso à Internet, culminando num encerramento quase total desde o início de Abril.

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