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Lançado projecto agrícola para apoiar 6 mil mulheres

Seis mil mulheres em Angola vão beneficiar de um projecto agrícola, nos próximos cinco anos, orçado em um milhão de dólares, financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da Agencia Internacional para o Desenvolvimento (USAID).

06/03/2021  Última atualização 08H00
Camponesas recebem apoios para liderarem as cooperativas © Fotografia por: DR
O programa lançado, ontem, no município do Icolo e Bengo, em Luanda, pela organização não-governamental Apoio para o Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), vai ser implementado nas províncias de Luanda, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Malanje, Huíla e Namibe.
A secretaria de Estado da Família e Promoção da Mulher, Elsa Bárber, destacou que o financiamento do projecto agrícola vai contribuir para a remoção de barreiras no domínio do empoderamento económico das mulheres, para a autonomia delas no meio rural e desenvolvimento das suas comunidades.

"O Executivo angolano está disponível em continuar a dialogar e trabalhar com os parceiros interessados no bem-estar da mulher, no seu empoderamento e eliminação das assimetrias, devolvendo-as a dignidade que merecem”, frisou a secretaria de Estado da Família e Promoção da Mulher.
O encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Angola, Greg Segas, informou que o projecto da mulher rural, tem como objectivo a promoção e capacitação económica, através de actividades que assentam em três pilares fundamentais: mulheres a prosperarem, bem sucedidas e capacitadas economicamente.

Greg Segas afirmou que o potencial angolano para a transformação da agricultura de subsistência para o comercial, no quadro deste programa, proporcionará o aumento da produção por via do desenvolvimento de competências e do reforço da cadeia de valor.
A presidente da ADPP em Angola,  Rikke Viholm, disse que o objectivo visa organizar maioritariamente mulheres agricultoras para receberem treino e apoio prático,  fornecer elementos sobre as técnicas de agricultura e apoio de conservação, velar pela melhoria da segurança alimentar e criar excedente para a venda.

"Esperamos que a iniciativa ajude a eliminar as barreiras e empodere as cooperativas, para se levar comida às mesas das famílias angolanas.
O município de Icolo e Bengo  é potencialmente agrícola, com elevado número de mulheres inseridas nessa actividade e habilitadas para liderarem as suas cooperativas”, afirmou.

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