Luís Nunes, que falava depois de ter sido eleito, na quinta conferência provincial extraordinária do MPLA, disse contar com todos os militantes na materialização dos nobres desafios traçados pelo partido, visando melhorar as condições sociais básicas da população da província de Benguela.
"O momento actual impõe maior dinamismo, perspicácia, rigor, organização, celeridade e dedicação ao trabalho”, afirmou.

 Luís Nunes foi eleito com 692 votos a favor e um contra, num pleito em que participaram cerca de 700 delegados do partido. Substituiu Rui Falcão na direcção do partido em Benguela, que foi indicado para secretário para Informação do Bureau Político.
 Rui Falcão disse que deixa o cargo de primeiro secretário do partido em Benguela com a convicção de dever cumprido, tendo em conta que deu o seu melhor para resolução das  distintas tarefas que lhe foram atribuídas pela direcção central do partido.

 "As funções partidárias são efémeras. Hoje assumem uns e amanhã outros. Mais importante é sermos capazes de manter a chama do nosso facho acesa, deixando sempre iluminado o rumo traçado pelo partido”, afirmou Rui Falcão, salientando que ao novo primeiro secretário do partido deve ser dado todo apoio, para que consiga conduzir os destinos do partido ao nível da província das Acácias Rubras.

 O político reconheceu a existência de vários assuntos de carácter partidário por resolver,  sobretudo no domínio do processo orgânico do oitavo congresso ordinário, assim como da  preparação das eleições gerais de 2022. "Tenho a convicção de que em Benguela seremos vencedores”, referiu.
 Participaram na conferência o secretário do Bureau Político para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro Neto, a secretária provincial da OMA, Maria António, o segundo secretário provincial do partido, António Calianguila, e demais entidades convidadas.

 
Ciclo de vitórias
O MPLA vai manter o ciclo de vitórias nas eleições gerais de 2022, por ser a única formação política do país capaz de resolver os múltiplos problemas que afligem as populações, afirmou, sábado, a segunda secretária do MPLA na província do Cuando Cubango.
Carla Cativa, que falava para mais de cinco mil militantes do partido, no acto político que encerrou a passeata pelas artérias da cidade de Menongue, responsabilizou os partidos da oposição, sobretudo à UNITA, pela crítica situação social que vive a maioria dos angolanos, "por ter enveredado para a guerra”.

 "O MPLA herdou um fardo demasiado pesado depois que alcançou a paz em 2002. De lá para cá são passados 19 anos, que não foram suficientes para reparar tudo o que a guerra destruiu em cerca de três décadas”, afirmou a política, fazendo alusão a dezenas de pontes partidas, estradas e campos de cultivo minados, indústrias e linhas de transporte de energia destruídos.

 "Quando o MPLA promoveu a paz em 2002 e pensamos reconstruir o país veio a crise financeira mundial, mais tarde agravada pela Covid-19, com todas as consequências nefastas que está a causar à economia e à vida das populações. Ainda assim o partido tem sabido gizar estratégias para inverter o actual quadro”, lembrou.
 Carla Cativa exortou os militantes a não se deixarem enganar por falsas promessas e trabalharem unidos com vista o engrandecimento das fileiras do partido.

 
Militantes marcharam
em apoio ao presidente
 Os militantes da JMPLA  na província do Huambo realizaram sábado, em várias artérias da cidade, uma marcha de apoio às acções do líder do partido e Chefe de Estado, João Lourenço com realce para o combate à corrupção  e à impunidade.
 A marcha foi orientada pela primeira secretária provincial do partido Lotti Nolika, na presença de militantes, membros, amigos e simpatizantes do MPLA.

 No final da passeata, que terminou com o acto político de massas, no Campo de futebol Electro Clube, Lotti Nolika pediu a todos os militantes e simpatizantes, assim como à população em geral, maior apoio às iniciativas do Presidente João Lourenço.
"Vamos todos apoiar a implementação do programa de governação do MPLA, sob o lema "Melhorar o que está bem  e corrigir o que está mal”, exortou a também governadora provincial do Huambo, para quem o combate à corrupção é o melhor acordo que se pode assumir em prol do desenvolvimento do país.
Maximiano Filipe | Benguela
Nicolau Vasco | Menongue
Estácio Camassete / Huambo