Sociedade

Mais de 17 mil lobitangas já possuem identificação

Júlio Gaiano| Lobito

Jornalista

O administrador municipal do Lobito, Carlos Vasconcelos “Kaká”, garantiu, ontem, na aldeia de Kuhula, comuna do Egipto-Praia, município do Lobito (Benguela), que o processo de atribuição gratuita de documentos pessoais prevê atingir os pontos recônditos do município, de forma a proporcionar dignidade e cidadania a todos os munícipes.

26/01/2021  Última atualização 10H16
Massificação do Registo Civil e Atribuição do Bilhete de Identidade © Fotografia por: Arquivo
À luz do Programa de Massificação do Registo Civil e Atribuição do Bilhete de Identidade, lançado pelo Estado angolano em 2020, um total de 17.690 já beneficiou do registo civil e do Bilhete de Identidade.
O governante disse que, à semelhança das outras comunas, no Egipto-Praia  o processo arrancou no dia 21 de Agosto, na aldeia de Tchindendele, com resultados surpreendentes.
"Viemos à aldeia de Kuhula, não apenas para proceder ao registo das pessoas alvo, mas, também, para, de forma simbólica, entregar os bilhetes de identidade a alguns cidadãos”, disse.

"O nosso trabalho não termina aqui. Onde tivermos pessoas para serem, registadas, a nossa equipa vai ao seu encontro”, acrescentou.
Carlos Salvador lembrou que é do interesse do Estado que todos os angolanos sejam portadores do Bilhete de Identidade. "Nos próximos dias, a equipa vai à aldeia de Luliyete e circunvizinhas. Estamos empenhados de corpo e alma neste processo. Todos os esforços serão envidados no sentido de não deixar ninguém de fora”, precisou. 

O ponto alto do acto deu-se na hora da entrega do Bilhete de Identidade ao mais-velho Zacarias Bacia, 92 anos. Diante dos olhares curiosos da assistência, o ancião confessou que estava a viver um momento ímpar da sua vida”.
"Foi impressionante ouvir o que disse o nosso mais-velho Zacarias Bacia, que, apesar de já pagar imposto desde o tempo colonial, nunca teve  Bilhete de Identidade”, disse o administrador.
Das mãos do governante receberam os seus Bilhetes vitalícios os mais velhos Francisco Jamba (81 anos), Clementina Katchitende, Daniel dos Santos (70 anos) e Margarida Katimba (60 anos).

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