Sociedade

Mais de doze mil pessoas recebem apoio em Cacuaco

Doze mil e 500 pessoas do município de Cacuaco, em Luanda, 70 por cento das quais mulheres, beneficiam, desde o ano passado, de kits de corte e costura, cabeleireiro, pastelaria, máquinas de café, pipoca e de picolé, no âmbito do Programa de Combate à Pobreza, revelou a directora municipal da Acção Social, Família e Promoção do Género.

30/03/2021  Última atualização 11H45
Milhares de senhoras em Luanda receberam máquinas de costura do sector da Acção Social © Fotografia por: Benjamim Cândido | Edições Novembro
Isabel Vesse, que falava à margem do Fórum de Reflexão sobre os Direitos de Mulheres e Meninas à Saúde Materno-Infantil e à Educação, disse que a ajuda visa a promoção do género, contribuição para o empoderamento da mulher e consequentemente o auxílio no sustento das famílias.

A responsável, que abordava o tema "Abrindo Caminhos para o Empreendedorismo Feminino em Cacuaco", informou que os bairros 11 de Novembro, 17de Setembro, Waco, Alto Kifangondo, Alto Vidrul, Soconinfa, Kilunda, Mulundu e Cantaria já foram contemplados pelo Programa de Combate à Pobreza.

 "Temos previsão de levar este tipo de ajuda aos bairros Nazaré, Cerâmica e ao Distrito Urbano dos Mulenvos,” disse Isabel Vesse, assegurando que "o empreendedorismo a nível do município de Cacuaco está em bom caminho”.
A directora apelou aos cidadãos que já foram contemplados com kits de trabalho para "fazerem boa gestão”, sublinhado que a entrega dos materiais é feita em função dos níveis de pobreza, pois, têm se dado primazia às famílias mais carenciadas.

"As famílias que residem em casas de chapa, que não têm nenhuma fonte de rendimento, cujos filhos não têm acesso à escola e assistência médica, são as primeiras a serem apoiadas”, esclareceu.
 "As mulheres que já são empreendedoras”, prosseguiu, "devem saber gerir e cuidar bem das finanças, comprar o necessário e ajudar as outras a saírem da situação de vulnerabilidade . As que não são empreendedoras, não devem perder a fé, pois, haverá sempre oportunidades para quem batalha ou solicita trabalho”, encorajou.

Maiomona Artur | Cacuaco


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