Política

Mesa-redonda aborda participação da mulher na manutenção da paz

A participação da mulher nos processos de manutenção da paz e resolução de conflitos é o tema de uma mesa-redonda, promovida pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU).

20/01/2021  Última atualização 09H31
Participação da mulher nos processos de manutenção da paz © Fotografia por: Arquivo
A mesa-redonda, que acontece hoje, às 8h30, no auditório do Ministério do Interior, tem como objectivo impulsionar a presença das mulheres nos mecanismos de resolução e negociação de conflitos.

O encontro, cuja abertura será feita pela ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, enquadra-se no programa estratégico do Executivo, virado para o empoderamento da mulher, igualdade e equidade de género, alinhados aos instrumentos jurídicos nacionais, regionais e internacionais sobre a matéria.

Durante a mesa-redonda, será abordada, igualmente, a posição de Angola nas plataformas regionais e internacionais e a apresentação do Plano Nacional de Acção (PNA) 2017 -2020 e do Relatório da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Mulher, Paz e Segurança.

Aprovada pelo Executivo, Decreto Presidencial nº 143/17, de 26 de Junho, a Resolução é um instrumento de orientação dos vários actores comprometidos com a execução de acções conducentes à promoção e defesa da igualdade de género, prevenção, gestão e resolução de conflitos armados e todas as fases dos processos de construção de paz.

Entre as prioridades da Resolução destacam-se a promoção e protecção dos direitos humanos das mulheres e meninas nas zonas de conflito e pós-conflito, empoderamento económico e educação, aprofundamento e difusão do conhecimento sobre a temática Mulheres, Paz e Segurança, participação da sociedade civil na implementação da Resolução 1325.

Angola assumiu, em 2015, o compromisso para a implementação das recomendações sobre o empoderamento da mulher e igualdade de género, fortalecimento da participação das mulheres na tomada de decisão, a implementação de programas relacionados à justiça e aos direitos humanos, bem como a participação efectiva das mulheres na vida militar e forças de paz.

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