Os militares começaram o jogo a perder e deram a volta ao resultado na sequência de um golo arrancado à "ferro e fogo" no último minuto dos descontos, com polémica à mistura.
A história do jogo foi fortemente marcada pelas dificuldades vividas pelo campeão nacional durante quase toda a partida. A equipa às ordens de Agostinho Tramagal não se sentiu intimidada pela grandeza do adversário e abordou o desafio de peito aberto.

A formação dos locomotivas chegou ao golo aos 25 minutos por intermédio de Vingumba, num remate de meia-volta. Os militares do Rio Seco apenas reagiram na segunda parte, aos 60 minutos, com Mário a empatar. O resultado não se alterou até aos 90 minutos. O árbitro Benjamim Andrade acrescentou oito minutos para compensar as neutralizações, tempo de jogo não aceite pelo Ferrovia. Foi já nesse período que o 1º de Agosto deu a 'cambalhota' no resultado com golo de Bobó. Na sequência, instalou-se a confusão. Os dois bancos trocaram 'galhardetes' e a Polícia Nacional foi chamada a separar as partes.

Na estreia de Hélder Teixeira, a equipa do Cuando Cubango aproveitou para tirar 'a barriga da miséria' e cilindrou o Sporting de Cabinda por contundentes 5-0. Já o Interclube, na deslocação ao Uíge, experimentou dificuldades para derrotar o Santa Rita por 2-1, com o golo do triunfo a surgir aos 82 minutos por Dasfaa e assume a liderança provisoriamente. Baixa de Cassanje e o Wiliete de Benguela 'acordaram' uma igualdade a um golo enquanto, no Lubango, o Desportivo, já na versão Mário Soares, regressou às vitórias (2-0) diante do visitante Académica do Lobito.