Ao intervir na abertura oficial do primeiro ano lectivo do internato médico de especialidade do Hospital Geral de Luanda, Leonardo Inocêncio, defendeu a necessidade de se apostar urgentemente na formação, e, para tal, admitiu que o Ministério da Saúde está preocupado com a formação a todos os níveis e em todas as classes profissionais.
 Leonardo Inocêncio ressaltou que, nesta primeira fase, e em resposta ao novo Decreto Presidencial sobre a carreira médica, é urgente que a classe aposte na vertente académica, porque, a nível de unidades hospitalares, foi substituída a categoria de médico interno geral por interno de especialidade.

O Hospital Geral de Luanda deu início, neste ano lectivo, a formação de especialidade de 22 médicos, dos quais cinco em medicina geral e familiar, seis em pediatria, quatro em cirurgia geral, três em ginecologia obstetrícia e quatro em medicina interna. A unidade sanitária conta com um corpo docente de categoria elevada e médicos em várias especialidades.
No âmbito do Plano Nacional de Formação de Quadros, 2.029 médicos , na província do Bié, iniciaram, em Fevereiro deste ano, cursos de especialidade, nomeadamente, 41 em especialidades médicas, 544 internos de medicina geral e familiar e 1.485 internos das distintas especialidades do âmbito hospitalar e não só.

 O secretário de Estado da Saúde para a área Hospitalar pediu aos especialistas dedicação, disciplina, atitude, capacidade técnica, científica e, sobretudo, humanização nos cuidados de saúde.
 "Estamos atravessar um momento epidemiológico preocupante, com certas doenças sazonais, por isso, apelamos a todos a terem maior cuidado, dedicação e atenção, sem descorar do cariz humano que caracteriza a nossa profissão”, disse Leonardo Inocêncio.

 Realçou que o Executivo tem feito o melhor, no sentido de apetrechar as unidades hospitalares, com equipamentos de qualidade, bem como a admissão de novos recursos humanos.
 Neste capítulo, reconheceu que foi feito um grande investimento no Hospital Geral de Luanda, sobretudo nas infra-estrutura, recursos humanos qualificado e equipamentos. "cabe-nos a nós, enquanto gestores, fazer com que tenhamos um produto lapidado”.