Política

MPLA analisa situação social da região Leste

Armando Sapalo | Dundo

Jornalista

A situação política, económica e social das províncias do Leste foi analisada, ontem, na vila mineira do N'zagi, município do Cambulo, Lunda-Norte, no primeiro encontro regional dos comités provinciais do MPLA.

18/04/2021  Última atualização 18H43
Encontro regional definiu estratégias para os desafios eleitorais que se avizinham © Fotografia por: Armando Sapalo | Edições Novembro
O encontro foi   acompanhado pelos coordenadores dos  grupos  de acompanhamento do Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA para as  províncias da Lunda-Norte, Diógenes de Oliveira, Moxico, Manuel Pedro Chaves  e  adjunto para  Lunda-Sul, Emanuel Mangueira.

Os primeiros secretários dos comités provinciais  da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, da Lunda-Sul, Daniel Félix Neto e do Moxico, Gonçalves Muandumba, apresentaram  o  ponto  de situação política, económica e social das respectivas circunscrições.
O balanço do cumprimento das promessas eleitorais   de 2017 e  a estratégia de actuação do partido  face ao cenário político actual constaram, também, dos assuntos  do encontro, que visou, ainda, definir  mecanismos eficazes para o fortalecimento do partido.

Ao intervir na abertura do encontro regional, que foi antecedido de um acto político, o primeiro secretário do MPLA da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, disse que o evento surge da necessidade de se estabelecer metas para garantir a consolidação dos ganhos obtidos nos pleitos eleitorais anteriores. Pretende-se, com a reunião, agregar  experiências para se garantir  a vitória nas eleições gerais de 2022.

Ernesto Muangala esclareceu que os encontros de concertação regional podem, também, ser promovidos entre os  municípios das três províncias, para a  troca de experiência, principalmente em períodos de pré-campanha eleitoral.
Segundo Ernesto Muangala, o primeiro encontro dos três comités provinciais do MPLA acontece numa altura em que se assiste, no país, a intensificação do debate político, o que deve elevar o nível de preparação dos quadros, dirigentes e militantes do partido.

Uma melhor preparação, acrescentou, permite denunciar as falsas e inconfessas agendas dos partidos políticos  da oposição que procuram  manchar a imagem do MPLA e do seu líder.
Ernesto Muangala  garantiu que não obstante as dificuldades  económicas e financeiras que o país atravessa, o MPLA  presta  uma especial atenção às acções de impacto social para a melhoria das condições de vida das populações.

Reconheceu que a pandemia da Covid-19 veio acentuar as dificuldades económicas e sociais dos cidadãos. "Esta  situação tem sido aproveitada pela oposição, para culpar e atacar irresponsavelmente o MPLA, demonstrando uma clara falta de sentido de Estado e de agenda política nacional, entrelaçando-se aos factos condenáveis”, denunciou. 

Ernesto Muangala deu como exemplo o acto de rebelião armada de 30 de Janeiro do corrente ano, em Cafunfo, município do Cuango, na Lunda-Norte  e de 2019 em Saurimo,  Lunda-Sul.  
O político apelou a necessidade de se travar os que incentivam a desordem e atentam contra a soberania nacional, a Constituição e as leis.


Assembleias de balanço

No Bié, o comité provincial do MPLA iniciou, ontem, no município do Cuemba, as assembleias de balanço e renovação de mandatos nos Comités de Acção do Partido, numa cerimónia orientada pelo primeiro secretário, Pereira Alfredo.
Na ocasião, Pereira Alfredo disse que além de introduzir jovens na organização, o processo vai permitir avaliar os principais problemas das populações.

Com cerca de quatro mil organizações de base, o MPLA no Bié, segundo o político, citado pela Angop, aposta no recrutamento de novos militantes, na certeza de vencer as eleições gerais de 2022. "A partir deste momento o MPLA está em festa, no final deste ano o partido realiza o VIII Congresso Ordinário, cujos resultados vão dinamizar cada vez mais as acções da organização”, explicou.

Pereira Alfredo realçou ainda a importância dos militantes e não só apoiarem o presidente do partido, João Lourenço, na execução de políticas de construção e reconstrução do país, em especial no Bié.

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