Política

MPLA considera “inaceitável” o incitamento à instabilidade

O MPLA considerou, ontem, em Luanda, “inaceitável” o incitamento à subversão da ordem constitucional, desobediência civil e à instabilidade político-social no país.

10/02/2021  Última atualização 08H53
Partido no poder refere que serão combatidas todas as tentativas de divisão dos angolanos © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro
Em comunicado, no final da 3ª reunião ordinária do Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA, orientada pela vice-presidente, Luísa Damião, o partido no poder reitera que "a República de Angola é indivisível, inviolável e inalienável”, pelo que "serão combatidas, de forma enérgica, todas as tentativas de divisão dos angolanos ou de violação da soberania nacional”.

O Secretariado do Bureau Político do MPLA, que analisou questões da vida interna, além da situação política, social e económica do país, considera que as conquistas alcançadas pelo povo angolano, no que concerne às garantias, direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, devem servir de instrumento e incentivo para a promoção da cultura da Paz e consolidação da Democracia e da Unidade Nacional.

Dentre as questões de ordem interna, o órgão Executivo do MPLA apreciou os memorandos sobre a preparação da V Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, a ter lugar na segunda quinzena de Março, bem como o plano de realização da VI Reunião Metodológica Nacional sobre a organização do trabalho do partido, tendo em conta a realização do VIII Congresso Ordinário do MPLA e a preparação do partido para enfrentar e vencer os desafios políticos e eleitorais.

Os membros do Secretariado do Bureau Político debruçaram-se, também,  sobre o Plano de Actividades  para o 1º quadrimestre de 2021 e as informações das actividades realizadas no 3º quadrimestre do ano de 2020, bem como o cronograma para a aprovação dos planos e dos relatórios de actividades a serem utilizados em 2022.

Finalmente, o Secretariado do Bureau Político do MPLA reafirmou a determinação dos militantes, simpatizantes e amigos do partido de manterem-se firmes, unidos e coesos em torno da liderança do Presidente João Lourenço, convidando as forças vivas da sociedade no sentido de juntos trabalharem em prol de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, onde prevaleça o primado da Constituição e da Lei e se respeitem as instituições do Estado, os símbolos nacionais e os mais nobres valores da Pátria.

Denúncia de actos de rebelião
O primeiro secretário provincial do MPLA na Lunda-Norte exortou, segunda-feira, os militantes do município do Lucapa a denunciarem todos os actos que possam resultar em rebelião armada, à semelhança do que aconteceu, no dia 30 de Janeiro, na vila mineira de Cafunfo.

Ao intervir durante o acto provincial de apresentação da agenda política do MPLA, Ernesto Muangala disse que os militantes, amigos, simpatizantes, quadros e dirigentes do MPLA devem condenar os actos de rebelião armada protagonizados pelo auto-denominado Movimento Protectorado Lunda-Cokwe, na vila mineira de Cafunfo, município do Cuango. 

Ernesto Muangala reforçou que Angola é um " Estado uno e indivisível ", conforme  estabelece a Constituição da República. "A população da Lunda-Norte deve estar atenta e denunciar  todas as tentativas que visem colocar em causa as instituições legalmente instituídas”, apelou.

O primeiro secretário provincial do MPLA na Lunda-Norte frisou que o acto de rebelião armada ocorrida em Cafunfo deve servir de reflexão para evitar o regionalismo e o tribalismo, fazendo jus às célebres palavras de ordem "um só povo, uma só Nação”.

Estruturas de base

O segundo secretário provincial do MPLA no Huambo avaliou, ontem, na comuna de Calima, o grau de funcionamento dos comités de base do partido, assim como se inteirou das principais dificuldades que aquelas populações enfrentam no domínio da saúde, educação, energia e águas, vias de acesso, entre outros problemas sociais. Adérito Chimuco Samucambo realçou, durante a visita, que as estruturas central e local do partido estão engajadas na melhoria da vida das populações, pelo que todo um trabalho está a ser executado para solucionar as questões da falta de emprego, habitação, assistência  médica e medicamentosa, acesso ao ensino e segurança alimentar das famílias.

 "Precisamos, em conjunto, trabalhar rumo ao desenvolvimento socioeconómico desta região planáltica”, exortou o político, acrescentando que "há pessoas que alegam que o Governo nada está a fazer em prol do bem-estar das populações”. Para o segundo secretário do MPLA no Huambo, essas alegações servem apenas para lançar "calúnias e falsas promessas”. Adérito Chimuco Samucambo garantiu que o MPLA vai continuar a trabalhar, por ser um partido que sempre "focou as suas ideias na defesa  e no patriotismo da população”, a fim de proporcionar uma vida digna ao povo angolano, sem exclusões.

Armando Sapalo | Lucapa José Castilho | Calima

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