"A vacina é segura, gratuita e não faz mal. Nesta fase, as mulheres grávidas e menores de 18 anos não estão abrangidos”, disse, lembrando que, após ser vacinado, o cidadão deve abster-se do consumo de bebidas alcoólicas
durante três dias.
Até ontem, cerca de duas mil pessoas foram imunizadas contra a Covid-19, em Mbanza Kongo. Segundo Andrade Kianzuaku, o sector da saúde lidera a lista de pessoas vacinadas com 44 por cento, seguido das Forças Armadas Angolana (25%), do Ministério do Interior (14 %), educação (10 %) e idosos (6%).
"No  primeiro  dia  imunizamos 365 cidadãos, no segundo dia a cifra subiu para 455, no terceiro 555 e no quarto 508. Hoje (ontem) vamos com certeza atingir mais de duas mil pessoas imunizadas”, avançou.
No concernente às inquietações pós-vacinação, Andrade Kianzuaku disse que 14 cidadãos queixaram-se de cefaleias, vertigens e náuseas.
Apesar de reconhecer o aumento diário do número de pessoas vacinadas, solicitou aos órgãos de comunicação social mais divulgação da campanha contra a Covid-19. "Apelamos a todos os cidadãos que vivem com um idoso para acompanhá-lo ao posto de vacinação, pois estes têm prioridade”, disse.
De salientar que, para a realização da campanha, a província do Zaire recebeu, nesta primeira fase, 14.110 doses da vacina da AstraZeneca, Soyo recebeu seis mil doses e Mbanza Kongo beneficiou de cinco mil e 110 doses, enquanto os municípios do Cuimba, Nóqui, Tomboco e Nzeto ficaram com 750 cada.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 na província do Zaire teve início no passado dia 12 do corrente, na cidade de Mbanza Kongo, e termina a 22 de Abril.O professor do ensino secundário Pedro Kavungo, após tomar a vacina, afirmou ser importante a imunização de todos os cidadãos contra a Covid-19, porque só assim o mundo vai voltar a normalidade.
"As consequências da Covid-19 nas pessoas acometidas pela doença, até hoje, revelaram-se graves, muitos dos casos resultaram e resultam em óbitos, por isso, eu apelo aos demais cidadãos abrangidos nesta primeira fase a afluírem ao posto para serem vacinados. Todos nós queremos voltar à normalidade”, disse.