Economia

Namibe coloca à venda lotes infra-estruturados

João Upale | Moçâmedes

Jornalista

O lançamento da venda de terrenos infra-estruturados reservados para a construção de instalações de comércio e serviços nas centralidades “5 de Abril” e “Praia Amélia”, em Moçâmedes, foi realizado ontem, naquela cidade, pela Empresa de Gestão de Terrenos Infra-estruturados (EGTI).

08/05/2021  Última atualização 06H00
© Fotografia por: DR
As operações de venda foram definidas pela empresa pública como parte de uma nova estratégia de urbanização da província. A chefe de Departamento de Vendas da EGTI, Elba Jorge, disse ao Jornal de Angola estarem disponíveis, nas duas centralidades, 216 lotes para comercialização imediata, sendo 159 na "Praia Amélia” e 57 na "5 de Abril”.
Os preços unitários vão dos 2 363 aos 3 850 kwanzas por metro quadrado de área bruta nos terrenos infra-estruturados da "Praia Amélia” e de 2 633 a 4 290 kwanzas na "5 de Abril”, com os pagamentos a ocorrerem com uma entrada de 20 por cento do valor total e o restante a ser liquidado em 36 prestações (três anos).

Elba Jorge acrescentou que as vendas são dirigidas, sem restrições, a todos os investidores interessados na aquisição de terrenos para montar operações ligadas ao comércio e serviços.
 Nesta primeira fase de comercialização, são priorizados os equipamentos de comércio e serviços mais escassos no Namibe, o que é definido com base num estudo feito na província para decidir os critérios de vendas.


Grande catalisador
A vice-governadora do Namibe para os Serviços Técnicos e Infra-estrutura, Ema Guimarães, assegurou que a procura por lotes para construção habitacional ou implantação de negócios constitui um grande catalisador de desenvolvimento das cidades daquela província, pois fomenta a realização de negócios, ao mesmo tempo que promove, de forma regrada e planeada, o povoamento das novas centralidades, promovendo a oferta de serviços e comércio de proximidade.
Com a disponibilidade desses lotes na centralidade do "5 de Abril” e da "Praia Amélia”, abre-se uma janela para o investimento privado e construção de serviços de apoio às duas centralidades, com a vantagem de estarem infra-estruturados e estarem  servidos pela rede de transportes públicos.


Garantia de rentabilidade
Ema Guimarães descreveu o que considerou com vantagens da aquisição daquelas parcelas, como a valorização da área e a agregação de valor baseado na qualidade que se requer das obras a edificar.
Apontou, ainda, a garantia de energia eléctrica, água potável, drenagem, pavimentação e iluminação pública, em serviços sociais instalados para atrair provedores de comércio de proximidade, bancos, mercados, restaurantes e outros, com potencial de criar oportunidades de emprego, implantação de mais espaços verdes e o aumento da segurança pública.

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