O WTI caiu 2,20 por cento para 60,20 dólares por barril, abaixo da marca de 60 dólares para 59,80 por barril na Ásia.
Estes cenários, de baixa de procura e subida da oferta, impuseram-se ao o optimismo decorrente do avanço dos programas de vacinação e da possibilidade de redução das restrições nos próximos meses.
As dúvidas sobre a manutenção do consenso entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em relação aos acordados cortes na produção puxaram a cotação para baixo.

A cotação do Brent alcançou nos últimos dias máximos de 13 meses, o que poderia levar alguns dos integrantes do cartel a reequacionar a estratégia, que sacrifica a extracção para aumentar o preço do barril.
A principal preocupação que pesa sobre os mercados de petróleo é a iminente reunião da OPEP + na quinta-feira. As expectativas estão a crescer de que a OPEP + irá aliviar ainda mais os cortes de produção.

O clamor entre alguns membros para reabastecer os seus cofres tende a ser uma força mais poderosa do que as reclamações externas sobre suprimentos escassos. No interesse da disciplina da OPEP +, os sauditas provavelmente irão aderir.
Com o mercado especulativo muito comprado, as quedas das três últimas sessões parecem correctivas antes da reunião de quinta-feira. A queda dos preços do petróleo é incompatível com uma visão de mundo de recuperação evidenciada pelos preços altíssimos das commodities e pela redução dos rendimentos dos títulos.