Opinião

O corpo docente

A preparação do corpo docente, fundamentalmente ao nível de todo o subsistema não universitário, constitui a base para a melhoria e excelência dos alunos, nos níveis subsequentes, bem como para a elevação da qualidade, competitividade e desenvolvimento socioeconómico de Angola.

13/05/2021  Última atualização 08H45
Olhando para as sociedades mais avançadas, em termos científicos e tecnológicos, uma das coisas que sobressai como uma espécie de espinha dorsal da trajectória de desenvolvimento é, sem sombra de dúvidas, o ensino. E a qualidade do ensino passa inevitavelmente pela boa preparação dos operadores do sistema, desde os professores, metodólogos, pedagogos, entre outros intervenientes.

Precisamos todos, enquanto membros da sociedade, ganhar consciência de que, definitivamente, o investimento e a aposta na melhoria do ensino não falha quando se tratam, mais cedo ou mais tarde, do aproveitamento dos resultados. É dos investimentos mais eficazes que o Estado e todos os seus parceiros podem fazer com a garantia  segura de que os resultados chegarão e servirão para desenvolver e  modernizar Angola. 

Com o Programa Nacional de Formação e Gestão de Pessoal Docente, uma iniciativa do Executivo, o Estado pretende fazer prova do engajamento  e compromisso em matéria de melhoria da qualidade do  corpo docente. A promoção de cursos, a vários níveis, desde licenciaturas, pós-graduações  e mestrados, virados, sobretudo, para a formação dos formadores  de docentes dos níveis abaixo do universitário, representam sempre iniciativas que se juntam aos esforços gigantescos para melhorar o sector da Educação.

Estamos todos, hoje, conscientes dos desafios que representam ainda a formação dos professores, o estado e qualidade do corpo docente, não raras vezes referenciado como indevidamente preparado ou com défices quer na sua formação, quer nos processos e metodologias de ensino, bem como a julgar pelos resultados que se notam no corpo discente. É uma realidade que temos todos de assumir com a responsabilidade que nos deve levar, mais do que encontrar culpados, a aprender as melhores lições com a actual conjuntura do nosso ensino.
Se algumas coisas, ao nível do subsistema de ensino não universitário, não estão  alegadamente à altura dos desafios que Angola enfrenta, não há dúvidas de que se deve a todo um contexto que o país viveu e vive ainda.

Mas o importante é que se esteja a gizar estratégias no sentido da solução, com várias iniciativas, entre elas a do Executivo, sublinhada pela ministra do Ensino Superior como parte da solução.
"Com este Programa Nacional de Formação e Gestão de Pessoal Docente, o Executivo aposta na qualificação  do corpo docente, atraindo para a docência os melhores candidatos e retendo os melhores, proporcionando aos alunos  uma melhor formação”, disse a ministra Maria Sambo.

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