Opinião

O novo ano, os quadros e os governantes

Vale a pena recordar, nestes tempos de crise económica e financeira, a célebre frase segundo a qual um país se faz com homens e livros.

05/01/2021  Última atualização 10H51
Entrámos num novo ano com inúmeros e complexos problemas por resolver, e nada melhor do que mobilizar os nossos melhores quadros para a gigantesca tarefa de recuperação da nossa economia, que vai exigir esforços multidisciplinares e elevado saber.
É preciso termos consciência de que 2021 não será ainda um ano fácil para todos nós, tendo em conta os problemas enormes causados pela pandemia da Covid-19, a nível económico e social.

O país não só vai precisar de técnicos de elevada craveira no domínio da saúde pública, no quadro do combate à pandemia da Covid-19. mas também no plano dos processos de resolução dos problemas económicos e sociais .
Andou bem o Presidente da República, João Lourenço, quando decidiu criar um Conselho Económico e Social, com quadros de reconhecida experiência e conhecedores dos graves problemas que temos de enfrentar no país .

Esperamos todos que o referido Conselho venha a constituir-se num órgão capaz de ajudar o Presidente da República a tomar as decisões necessárias, para se resolverem ou mitigarem problemas, muitos dos quais inesperados.
Não é fácil governar em tempo de crise económica e financeira como a que estamos a viver actualmente. Mas os governantes, estando já perante uma crise económica e financeira, não têm outra alternativa senão encontrar as melhores soluções para a superar, devendo saber definir as prioridades, de modo a que os poucos recursos financeiros do Estado sejam bem utilizados naquilo que é realmente prioritário.

 Em tempo de crise, é conveniente recorrer a todos os que podem com o seu conhecimento científico e experiência profissional contribuir para sairmos da situação em que nos encontramos . Os governantes têm de se preocupar constantemente com a vida das pessoas. Os governantes devem optar pelas políticas que possam levar os cidadãos a ter uma boa qualidade de vida. É verdade que, em tempo de pandemia, esta tarefa fica mais difícil, mas tem de se trabalhar para que se possa ao menos resolver problemas básicos, com os recursos escassos de que o país dispõe.

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