Do levantamento feito, nesta semana, a equipa de reportagem constatou que o quilo de arroz e o do açúcar, por exemplo estão, neste momento, a custar 500 kwanzas, contra os anteriores 450 e 350, respectivamente. 

Se aqui, um ano depois, se verificou um abrandamento no preço, o mesmo não se passou com o feijão, produto que mais sofreu alteração, passando de 400 kwanzas, contra os actuais 1.100 kwanzas, registando um aumento de 63 por cento. As verduras, as frutas também sofreram consideráveis acréscimos. E só para citar como exemplo, a caixa de batata rena está agora a ser comercializada a 12 mil kwanzas quando, em Fevereiro do ano transato, custava 7.000, o que representa um aumento de 42 por cento. 

A pesquisa também mostrou que o preço de alguns produtos se mantiveram intactos, como é o caso da cebola, que manteve o preço de 3.500 kwanzas o saco de 10 quilos.  Constatou-se ainda que, apesar dos custos se manterem altos para  à renda mensal das famílias, nas últimas semanas, verificou-se, grosso modo, um certo alívio na aquisição de alguns produtos. Passaram a ser comercializados a custos tendencialmente baixos. Quer dizer, ora sobem, ora descem. É o caso do  cartão de 30 ovos  que, no final do ano passado, chegou a custar 3.500 kwanzas, hoje pode ser comprado a 2.000 kwanzas. 

Volvidos quase um ano desde que a pandemia se instalou no nosso país. a equipa de reportagem aferiu que a população continua a desrespeitar as medidas de biossegurança, apesar dos apelos das autoridades sanitárias. Uma cliente deixou de comprar hortícolas por ter verificado que quem as vendias estava sem a máscara.