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OMS quer urgência de acesso igual para todos aos diapositivos médicos

O director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinhou esta quinta-feira (29), a urgência de sistemas mais resilientes que garantam acesso igual para todos aos dispositivos médicos, dando como exemplo os problemas de falta de oxigénio nos hospitais na Índia.

29/04/2021  Última atualização 10H59
Director-geral da Organização Mundial da Saúde © Fotografia por: DR

"O acesso aos dispositivos médicos foi sempre central e a pandemia mostrou isso", disse Tedros Ghebreyesus, apontando os problemas de acesso a equipamentos de protecção individual para os profissionais de saúde no início da pandemia e, agora, o acesso a oxigénio na Índia, que enfrenta uma explosão no número de casos de covid-19 que já levou vários países, incluindo Portugal, a oferecerem ajuda.

Na abertura da conferência internacional "Disponibilidade, Acessibilidade e Sustentabilidade dos Medicamentos e Dispositivos Médicos", organizada pelo Infarmed, o responsável da OMS sublinhou também que o acesso equitativo às vacinas "é um dos desafios da pandemia", acrescentando que nas mais de um bilião de doses administradas no mundo, 80 por cento foram em países desenvolvidos e apenas 0,3 por cento em países mais pobres.

Apontou ainda as três áreas em que a OMS considera que é preciso agir na área dos medicamentos e dispositivos médicos, defendendo uma maior colaboração entre os países -- saudou a estratégia farmacêutica para a Europa -, uma nomenclatura transparente e acessível a todos os europeus em todos os estados-membros e mais transparência nos preços.

"A transparência nos preços é a chave para promover competição e expandir o acesso", disse.

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