O Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul desde 1994, perdeu, na quarta-feira, uma acção judicial para ilegalizar o partido político apoiado pelo ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma, candidato às Eleições Gerais de 29 de Maio.
A Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau foi reaberta com restrições aos deputados, que estão impedidos de entrar nas instalações, desde que foi dissolvida pelo Presidente da República, há mais de três meses, numa altura em que já se fazem sentir os apelos para a realização das próximas eleições.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está a seguir de perto os ataques em Palma, no norte de Moçambique, e está preocupada com a "rápida deterioração da situação humanitária" na região, disse hoje o porta-voz adjunto do Secretário-Geral.
"Estamos a seguir de perto os ataques em Palma, que começaram em 24 de Março e continuaram hoje. Há informação limitada sobre os incidentes", disse Farhan Haq, porta-voz adjunto de António Guterres, em resposta à agência Lusa.
"Continuamos preocupados com a violência na província de Cabo Delgado que provoca o aumento do deslocamento de populações e leva à rápida deterioração da situação humanitária na região", declarou Farhan Haq.
Segundo o porta-voz adjunto, vários trabalhadores humanitários da ONU estavam em Palma quando o ataque começou e a organização está "a comunicar com todos os contactos relevantes para assegurar que os trabalhadores podem sair da área".
A Organização das Nações Unidas "está pronta para continuar a apoiar o povo e o Governo de Moçambique para responder urgentemente às necessidades humanitárias da população afectada", acrescentou o porta-voz adjunto.
O Ministério da Defesa de Moçambique confirmou hoje, numa declaração à imprensa, um ataque armado à vila de Palma, norte do país, junto ao projecto de gás de Cabo Delgado.
De acordo com a mesma fonte, as comunicações com Palma estão interrompidas, não havendo, até este momento, informação sobre vítimas e danos causados.
O ataque a Palma aconteceu no dia em que o Governo moçambicano e a petrolífera Total anunciaram a retoma gradual das obras do complexo industrial de Afungi, adjacente à vila de Palma (separados por sete quilómetros de terrenos), após reforço das condições de segurança.
O Ministério da Defesa apelou para a população "se manter vigilante e serena enquanto procura espaços seguros", pedindo colaboração com as autoridades, "denunciando os terroristas e homens armados para a sua neutralização".
Várias fontes disseram na quarta-feira à Lusa que a população de Palma estava a abandonar a vila e a refugiar-se na mata, cenário também confirmado pelo Ministério da Defesa.
Ainda segundo testemunhos, trabalhadores de diferentes nacionalidades ligados a obras na região de Palma, onde decorrem os projectos de gás do norte de Moçambique, fugiram juntamente com a população após o ataque de grupos armados à sede de distrito, segundo testemunhos.
O projecto de gás liderado pela Total é o maior investimento privado em África, avaliado em cerca de 20 mil milhões de euros.
A violência armada em Cabo Delgado está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
Algumas das incursões foram reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico entre Junho de 2019 e Novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua sob debate.
Segundo o secretário-geral da ONU, a população moçambicana precisa da ajuda urgente de cerca de 254 milhões de dólares (ou 18,7 mil milhões de meticais) "para enfrentar a tripla crise resultante da violência, das crises climáticas e da pandemia de covid-19".
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