Contudo, este foi o principal motivo para a primeira machada na União, com a saída do Reino Unido a 31 de Janeiro de 2020, cujo argumento principal (para além da emigração), é que Reino Unido era um dos maiores contribuintes para a união e os investimentos naquela ilha eram irrelevantes, na prática os ingleses sentiram que estavam a sustentar os países mais fracos da união. Em jeito de exemplo, em 2015, o Reino Unido contribuiu com 17,8 biliões de libras para a União Europeia, do qual apenas 4,4 biliões foram reinvestidos no próprio Reino Unido.
A visita de estado que o Presidente da República, João Lourenço, efectua à República Checa reveste-se de um significativo valor histórico e relativo sentido de nostalgia para determinados compatriotas, que tiveram aquele país, ainda com a designação de República Socialista da Checoslováquia, como a pátria circunstancial em que viram realizado o sonho de formação académica e profissional.
O tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico antes da Páscoa. É um tempo de meditação religiosa, de restrições alimentares e até jejuns. Existem lendas como esta: uma mulher lavou lençóis fora de horas e, quando os colocou a secar, ficaram manchados de sangue. A Quaresma é a antecipação à Páscoa e caracteriza-se pela realização de penitências.
Todas as análises, das menos avisadas às mais aperaltadas, são unânimes em afirmar que o caldeirão geopolítico mundial está em pura ebulição, apenas visto depois da Segunda Guerra Mundial, em que a guerra era mesmo fria, mas era fácil divisar os lados e as ideologias em conflito, os blocos eram transparentemente opostos e os políticos tinham as estratégias todas colocadas por cima da mesa, o combate era duro mas leal, os eleitores sabiam no que estavam a apostar/votar, era tudo mais fácil de analisar e mais rápido de prever.
Parece excessivo dizer que a criação do Estado palestiniano está nas mãos do Presidente norte-americano, Joe Biden, mas a julgar por uma série de factores, desde os sucessivos vetos, na ONU, à insistência de que a efectivação de tal desiderato deve depender de negociações directas, as fracassadas tentativas de negociações e os acontecimentos de 7 de Outubro levam os Estados Unidos a ganhar consciência da urgência da criação do Estado palestiniano.
O Pan-africanismo, se alguma existiu mesmo, no sentido de possuir uma materialidade efectiva, para além das teorizações, dos discursos e das boas intenções, parece ter morrido de vez, apenas faltando reconhecê-lo e fazer o respectivo óbito.
Semana passada, durante um debate numa das rádios angolanas, ouvi com espanto um convidado, pareceu-me ser um sociólogo, dizer que a sociedade angolana está doente. O meu espanto não foi por causa das explicações que deu sobre o quadro actual da nossa sociedade, no que se refere à adequação aos padrões comportamentais das pessoas e das instituições que a integram.
As emergências médicas são apêndices indispensáveis dos sistemas de saúde de qualquer sociedade. Angola não poderia continuar como um corpo alérgico a esta realidade. A criação do INEMA, em 2009, por meio do Decreto Presidencial n.º 40/09, de 21 de Agosto, foi das primeiras respostas às abordagens deste fenómeno, seguido pelo despertar de uma consciência profissional e social para a efectivação do conhecido serviço especializado de Emergências Médicas.
Há cerca de 15 anos emergiu no cenário africano uma chamada nova geração de líderes, a chamada geração de tecnocratas, com figuras como Uhuru Kenyatta, Macky Sall, Paul Kagame, Abiy Ahmed, João Lourenço ou Cyril Ramaphosa, entre outros.