Nos últimos meses, Caxito está sob assalto de gurus das apostas múltiplas desportivas. A cidade do jacaré bangão ainda assim continua pacata e pincelada com o verde que a natureza legou, como símbolo de esperança, a indicar que para a frente é o caminho.
Num mundo repleto de contrastes, onde a luz e a sombra entrelaçam-se na tapeçaria da existência, destaca-se uma verdade com uma claridade inquietante: “A ignorância do bem é a causa do mal”. Este aforismo, simples na sua formulação, desvenda uma complexidade profunda que toca o âmago da condição humana.
Que na Kimbi há os de boca azul (entenda-se, os que falam à-toa ou falam por falar), isto já se sabe. Que há pessoas que quando escutam uma pequena dica, de quase um minuto, ao contar, contam como se tivessem ouvido em duas ou mesmo três horas… Quer dizer, aumentam a conversa, falam o não dito, por dito.
A conversa com Fernando Kafukeno (1962-2023) traçou uma trajectória que é apenas uma de tantas outras biografias povoadas por pessoas, lugares, tertúlias e instituições, o que se pode resumir na definição do conceito de geração literária. Por isso, reitero o facto de ser um bom pretexto para uma reflexão sobre a periodização e as gerações literárias, na história da literatura angolana. A abordagem historiográfica sobre essa matéria foi iniciada em finais do século XIX e princípios do século XX, através da acção dos tribunos nativistas que tinham lançado as bases do associativismo e do Jornalismo republicano em Angola. Portanto, não é casual que, na década de 80 do século passado, a sistematização da história da literatura angolana, constituísse uma necessidade para a afirmação da primeira geração literária do pós-Independência. Assim se compreende que a Geração Literária do Silêncio ou de 70, de que fazem parte Arlindo Barbeitos, David Mestre, Jorge Macedo, Ruy Duarte de Carvalho, encontre na Geração de 80 o testemunho das suas propostas estéticas. A obra de Fernando Kafukeno é um exemplo disso. Voltaremos ao tópico. Entretanto, proponho a leitura da última parte da conversa transcrita
Em 2001, Angola ratificou a Convenção 138 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a idade mínima de admissão ao trabalho, que estipula que esta não será inferior à idade de conclusão da escolaridade obrigatória ou, em qualquer hipótese, não inferior a 15 anos.
Num mundo obcecado pela juventude eterna e perfeição inatingível, muitas vezes ignoramos as lutas enfrentadas até mesmo pelos mais estimados. À medida que as notícias sobre a saúde do Rei Charles III, do Reino Unido, se desenrolam, uma história cativante emerge, revelando vulnerabilidades escondidas sob camadas de riqueza e poder.
Angola possui uma taxa de cobertura eléctrica de pouco mais de 44 por cento, cifra considerada insuficiente, atendendo à importância vital que o referido bem representa na vida das pessoas. Nesta linha, ratifica-se o enunciado de que, sem água e energia, não há vida, saúde, educação, indústria e economia.
As denúncias, reclamações ou queixas, para a defesa dos direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral devem ser encorajadas, à luz do que dispõe a Constituição da República e, sobremaneira, hoje em dia, em que a bandeira do Estado envolve a moralização de toda a sociedade para combater a impunidade, corrupção e actos conexos.