Quando faltam apenas 11 meses para que o Presidente a ser eleito a 9 de Outubro de 2024 assuma as rédeas do país, avulta-se mais um debate sobre nomes de possíveis candidatos e as ideias que cada um deles pretende “vender” aos cidadãos moçambicanos.
Os anglófonos usam a expressão “proxy war”, com o sentido do que se encontra entre aspas no título, um cenário em que dois contendores se enfrentam por via dos seus aliados, como ocorre há mais de 40 anos entre os Estados Unidos, que procuram derrubar a actual teocracia que governa o Irão, e este último que procura resistir para expulsar os americanos da região.
“As autarquias não se exigem, não se oferecem, trabalham-se para se atingir o tal objectivo”. Foram essas, entre as várias considerações feitas, recentemente, pelo Presidente da República, João Lourenço, nas vestes de líder do partido no poder, à respeito das diligências legislativas e políticas na referida direcção.
A palavra staff é um termo em língua inglesa que significa “pessoal”, recursos humanos ou grupo de pessoas afecto a uma mesma organização. Mas essa palavra que, por sinal, não tem equivalente na língua portuguesa, ganha outro significado nos dias que correm, especialmente na periferia de Luanda.
Depois da abordagem feita sobre as questões políticas e as suas implicações para o continente africano, hoje, no segundo episódio da série de 4 artigos de opinião, a abordagem é sobre os aspectos ligados à segurança.
A informação avançada, na segunda-feira, ao Jornal de Angola, pelo director clínico do Serviço de Cuidados Intensivos (UCI) do Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, segundo a qual cresce o número de jovens, a partir dos 30 anos, com AVC hemorrágico e hipertensão, é muito preocupante.
Há dias, a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) admitiu que o Executivo está num processo de auscultação, com os parceiros sociais, para definir o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN).
Eram amigos de infância. Cresceram algures num dos bairros periurbanos da grande cidade do Lubango. A convivência tornou Ngombelo e Ukwete irmãos por afinidade. Na adolescência, andaram em muitas empreitadas atrás das garinas. Porém, o destino separou os dois. Ukwete foi viver na capital, onde exerce um cargo intermédio numa empresa do sector petrolífero.
Todos os dias, antes de clarear, por volta das 4h00 da manhã, Miloca tem de saltar da cama, arrumar-se rapidamente para as 6h00, pontualmente, chegar no término dos autocarros do Capalanga, Viana. Sair do meio do Capalanga até à paragem exige disciplina rígida, pois se perder o primeiro autocarro, que sai dez minutos antes das seis da manhã, chega tarde ao Largo 1º de Maio.