Política

OPSA discorda das alterações na Justiça

O Observatório Político e Social de Angola foi convidado para um encontro na Assembleia Nacional onde manifestou preocupação sobre as alterações propostas sobre o poder judicial, refere o OPSA em comunicado enviado ao Jornal de Angola.

03/05/2021  Última atualização 12H17
Observatório Político e Social de Angola © Fotografia por: DR
Considera mesmo que a proposta é controversa e pode "ter efeitos mais negativos do que as vantagens que procura estabelecer”.

"Receia o OPSA que a alteração da ordem de precedência dos tribunais superiores tenha o efeito nefasto de, aos olhos de todo o mundo, se restringir o órgão constitucional, que é uma das garantias do respeito pela própria Constituição”, defende a organização coordenada por Sérgio Calundungo.

O OPSA recorda que o "Tribunal Constitucional foi apresentado, em 1992, como a pedra angular do Estado de Direito que se queria construir em Angola”, pelo que a proposta de alteração irá apenas "servir para suscitar dúvidas desnecessárias sobre a estabilidade dessa construção”. Durante a troca de opiniões com os deputados sobre alguns dos aspectos submetidos à revisão pontual da Constituição, o OPSA manifestou agrado quanto a diversos pontos.

Destacou, entre outros, a "institucionalização do Banco Nacional de Angola como entidade administrativa independente, votação dos angolanos no exterior, inelegibilidade do Presidente da República que se auto demita durante um segundo mandato e ampliação dos mecanismos de fiscalização da Assembleia Nacional.

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