Desporto

Petro de Luanda revalida título com “vassourada”

Armindo Pereira

Jornalista

Com duplo-duplo do extremo Aboubakar Gakou (14 pontos e 14 ressaltos), o Petro de Luanda derrotou, ontem, o Interclube, por 87-82, no Pavilhão da Cidadela, deu uma “vassourada” e revalidou o título de campeão da 43ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol.

25/04/2021  Última atualização 11H17
Internacionais angolanos, Olímpio Cipriano, Leonel Paulo e Carlos Morais, fizeram a festa ontem © Fotografia por: Paulo Mulasa|Edições Novembro
Apesar da vantagem por 2-0, a favor dos tricolores, no play-off  da final a melhor de cinco jogos, os polícias não se inibiram e procuraram responder pela mesma moeda as incursões levadas a cabo pelo adversário, com dinâmica ofensiva semelhante fruto da defesa homem a homem.

Nesse particular, os atletas às ordens do técnico José Neto conseguiam dar melhor resposta a julgar pela eficiência nos lançamentos de longa distância, quer nas penetrações para a área restritiva com Carlos Morais e Leonel Paulo como principais protagonistas.
Apesar disso, a produtividade no primeiro quarto (19-14), ficou aquém do esperado, com a vantagem a pertencer ao Petro de Luanda. O desafio prosseguiu emotivo com momentos de ora marcas tu ora marco eu.

A entrada do extremo Aboubakar Gakou deu outra dinâmica ao ataque dos campeões nacionais, sobretudo a jogar debaixo do cesto, onde além de converter conseguia arrancar faltas aos defensores directos. Do lado contrário, o base norte-americano Carren Wilson Jr. fazia a diferença na construção do jogo ofensivo do Inter.
Gakou continuou a todo gás, assumiu as despesas e até à altura do intervalo já tinha logrado 14 pontos e quatro ressaltos, ao passo que no Interclube Carren foi igualmente o único na casa dos dois dígitos com 11 pontos. Vantagem,  por 36-43, para a equipa do Eivo Viário.

Os níveis motivacionais do Petro continuaram em alta com muita entrega dos jogadores, ao passo que o Interclube parecia não ter capacidade para manter o mesmo andamento. Não tardou, os pupilos de Duarte despertaram e passaram a criar dificuldades aos principais executantes do lado contrário.

A recuperação e capacidade de resposta dos pupilos de Duarte foi sol de pouca dura, pois deixaram de ser consistentes e perderam algumas bolas relativamente fáceis em situações de vantagem numérica. Conscientes de que a vitória colocaria um termo nas contas, o Petro voltou a acelerar e vencia por diferença de 15 pontos.

No último quarto o técnico dos polícias procurou encontrar os melhores diagramas, lançou um segundo base para a quadra para melhorar defensivamente e dar mais velocidade nas transições.  
O Inter chegou a recuperar a desvantagem para três pontos, 76-79, mas a resiliência e determinação dos jogadores da equipa mais regular do nacional falou mais alto, o Petro venceu, por 87-82, e logrou o 14º título do historial da agremiação.

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