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Petro de Luanda sagra-se campeão em sénior feminino de Andebol

A equipa sénior feminino de andebol do Petro de Luanda sagrou-se, nesta segunda-feira (10), campeã nacional em Andebol ao vencer na final o 1º de Agosto por 14-20.

10/05/2021  Última atualização 09H00
Vivaldo Eduardo e jogadoras festejaram ontem no Pavilhão Multiusos do Kilamba © Fotografia por: DR

Vinte minutos, da primeira parte, foi o tempo que a equipa do Petro de Luanda precisou para resgatar o título de campeã nacional sénior feminino de andebol, ao derrotar ontem o 1º de Agosto por 20-14, em partida disputada no Pavilhão Multiusos do Kilamba. 

A vitória das petrolíferas começou a ser desenhada quando a guarda-redes Marta Alberto saiu do banco para defender um livre dos sete metros. Face à exibição, a jogadora não mais regressou ao banco, em substituição de Teresa Almeida "Bá”. 

Tal como apontavam as previsões, o jogo foi pautado pelo equilíbrio, com rigor defensivo de parte a parte e o marcador registou várias igualdades: 4 - 4, 5 - 5 e 6 - 6. 

Com o objectivo de inverter o rumo dos acontecimentos, nos minutos seguintes, Nelson Catito fez mexidas no conjunto militar e pôs em campo a central Helena Paulo, a ponta Natália Bernardo e a lateral Teresa Leite. 

Diante dos sucessivos erros técnicos, a intenção ficou sem o efeito desejado, pois as agostinas foram incapazes de impor-se. Por outro lado, os remates eram previsíveis e precipitados. 

Vivaldo Eduardo puxou da "cartola” Stélvia Pascoal, Delfina Mugongo e Vilma Neganga (meias-distâncias) e a ponta Natália Kamalandua. A tranquilidade nas acções ofensivas e as defesas protagonizadas por Marta Alberto permitiram à equipa do Eixo Viário sair a vencer por 10-7 ao intervalo. 

Na segunda parte, as rubro e negras criaram várias situações de golo, mas dificilmente convertiam. A guarda-redes cubana Eneleidy Lloverad também esteve em evidência, mas insuficiente para as contas finais. 

Marta Alberto apresentou-se como uma muralha quase intransponível para gáudio das companheiras que festejavam a cada defesa. 

Nem mesmo o bloco de-fensivo montado pelas in-fluentes Liliana Venâncio, Dalva Perez e Wuta Dombaxi impediu as tricolores de ampliar a vantagem. 

A faltar dez minutos para o apito final, com o marcador a registar 17-13, Catito chamou a atenção das atletas, mas a desconcentração e nervosismo levaram a melhor. 

O Petro soube aproveitar os erros da equipa adversária e distanciou-se com seis golos de vantagem. Na disputa do terceiro lugar, a Academia derrotou, 26-20, o Desportivo do Maculusso.

  Interclube conquista tricampeonato 

Em masculinos, o Interclube sagrou-se tricampeão nacional ao vencer por 31-29 o 1º de Agosto, após dois prolongamentos. No final do tempo regulamentar, polícias e militares empataram a 22 golos.

No "duelo” de titãs, as duas formações apresentaram-se ao mais alto nível, com jogadas de belo efeito. Mais ousados a defender e a atacar, decorridos dez minutos, os pupilos de José Pereira "Kidó” estabeleceram o parcial de dois golos 7-5. 

As duas equipas mantiveram-se fiéis aos sistemas defensivos 6-0, com variações para o 5-1. No reatamento, o Inter entrou mais acutilante e aos 22 minutos liderava por uma margem de quatro golos de diferença. 

A seguir, os comandados de Filipe Cruz transfiguraram-se e correram atrás do resultado, tendo reduzido para um golo, 19-20. Com uma recta final imprevisível, a faltar 15 segundos registou-se o empate a 22 golos. 

Kidó solicitou desconto de tempo para orientar o último ataque, mas sem êxito. No final do primeiro prolongamento, os adversários igualaram a 26 golos, numa altura em que o desgaste físico passou a tomar conta dos jogadores. 

No segundo tempo extra, o Interclube aproveitou as fragilidades do 1º de Agosto e produziu a vantagem de três golos, 29-26, daí até ao apito final manteve a primazia. 

O Inter "B” terminou no terceiro lugar ao vencer ontem, 25-18, o Desportivo da Banca.



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