A seguir estão Al Merrikh, do Sudão e TP Mazembe, da República Democrática do Congo (RDC), ambas integrantes dos grupos A e B, e últimas classificadas com dois pontos. O Al Merrikh marcou dois golos e o TP, um.
Defensivamente, a equipa angolana sofreu seis tentos, os sudaneses 12 e os congoleses democratas cinco.

Nos números, apenas os tricolores do Eixo Viário, TP Mazembe, Al Merrikh e Al Hilal, também do Sudão, ainda não ganharam qualquer jogo na presente edição da Champions League africana.
Sem hipóteses matemáticas previamente anunciadas, de chegarem à fase reservada às oito melhores equipas, os petrolíferos, moldados agora às ordens de Mateus Agostinho "Bodunha", substituto de Antonio Cosano, demitido por maus resultados, só podem aspirar ganhar na última jornada o Wydad Casablanca, de Marrocos, para salvar a honra.
Um objectivo nada fácil de concretizar sobretudo por ter de defrontar o líder do grupo com 10 pontos.

A pressão de ter de jogar em casa do adversário, aliada à necessidade de ganhar para deste modo totalizar quatro pontos e com isso fugir à cauda da tabela classificativa geral podem ser um senão para Job, Antoine Dominique, Tiago Azulão, Tony, Picas, Megui, Isaac Mensah, Yano, Manguxi, só para citar estes.

Outro pormenor desfavorável é o facto de os marroquinos não terem ainda assegurada a primeira posição da série. Pois, podem ser ultrapassados pelo Horoya, da Guiné Conacri, ou pelo Kaizer Chiefs, da África do Sul, adversários na última ronda e ambos com oito pontos.

Na eventualidade de uma das referidas equipas vencer o desafio marcado para as 20h00, do dia 10 do corrente,  e de o Petro travar o Wydad, no reduto deste, as posições invertem-se.
Evitar dissabores deve ser certamente a palavra de ordem no balneário dos opositores de Bodunha e pupilos cujo sentimento de desforra, pela derrota, 0-1, sofrida no Estádio 11 de Novembro, em jogo de estreia impera certamente na mente dos atletas.

A bravura, talento e capacidade de sofrimento tricolor também serão postas à prova.
Sábado, em Luanda, o Petro de Luanda perdeu, por 0-1, frente ao Horoya. A derrota foi a quarta na Liga dos Campeões.