Sociedade

Polícia desaconselha o auxílio à imigração

Marcelino Wambo | Huambo

Jornalista

O superintendente-chefe Martinho Kavita, director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação Provincial do Ministério do Interior no Huambo, desaconselhou os cidadãos nacionais a não auxiliarem a imigração ilegal, pela perigosidade que o acto representa à soberania do país.

13/01/2021  Última atualização 14H41
As autoridades policiais continuam a alertar a população © Fotografia por: Joaquim Armando | Edições Novembro
O oficial da Polícia  Nacional, que falava em conferência de imprensa, de apresentação dos resultados das micro-operações na província, sublinhou ser crime auxiliar a entrada, saída e acomodação de estrangeiros no território nacional, pelo que, disse, os cidadãos nacionais envolvidos na prática incorrem em crime previsto na lei vigente em Angola, de actos migratórios.

"Os cidadãos nacionais que forem descobertos pelas autoridades policiais, que estão a partilhar as suas residências com estrangeiros ilegais, serão responsabilizados criminalmente por se envolverem em delito de auxílio à imigração ilícita”, disse Martinho Kavita.
No Huambo, os Serviços de Migração e Estrangeiros controlam 1.660 estrangeiros de diversas nacionalidades, a residirem neste território do país, razão pela qual apelou os munícipes a denunciarem todos aqueles que estejam em situação ilegal.

No período de 24 de Dezembro do ano passado a 1 de Janeiro de 2021, explicou, o Serviço de Migração e Estrangeiros no Huambo realizou três actos migratórios. Concede-se um visto de permanência temporário e duas declarações provisórias de requerente de asilo e  recepcionou dois processos de reemissão de passaportes ordinários.

O Superintendente-Chefe frisou que, neste momento, estão em curso seis processos contra cidadãos estrangeiros, cinco indiciados no crime de falsificação de documentos e um na infracção migratória, ligada à permanência irregular.

A nível da província, apontou, dos 1660 estrangeiros controlados, 258 são mulheres e 1.402 homens. O oficial da apelou à população a não aceitarem cidadãos estrangeiros, como inquilinos, sem antes aferir a legalidade da sua situação migratória para, evocou, os donos de imóveis não incorram no crime de facilitação de imigração ilegal.

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