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Presidente culpa militares pelas explosões no quartel

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema culpou, ontem, directamente os militares pela “negligência” no armazenamento de munições perto de áreas residenciais e decretou luto nacional de três dias em memória das vítimas.

11/03/2021  Última atualização 14H05
Presidente Nguema responsabiliza as Forças Armadas © Fotografia por: DR
Esta declaração, citada pela Efe, surge na sequência de um inquérito que foi mandado instaurar para apurar as razões das quatro explosões que se registaram domingo num quartel da cidade de Bata e que provocaram a morte a mais de 105 pessoas.
O canal de televisão estatal TVGE disse que mais sete corpos foram encontrados, ontem, enterrados sob os escombros e mais de 60 sobreviventes foram encontrados presos sob os destroços, incluindo duas crianças de três e quatro anos.

Obiang disse, na sua intervenção televisiva, que os oficiais encarregados do campo, que abriga forças especiais e policiais e as suas famílias, "foram descuidados”. A dinamite é normalmente "armazenada muito longe das pessoas e mantida no subsolo”, sublinhou.
O Ministério da Defesa emitiu uma nota onde refere que as explosões causadas por munições de alto calibre causaram "ondas de choque que destruíram totalmente várias casas próximas”.
O balanço provisório de mortes subiu para 105 depois de terem sido retirados dos escombros durante a manhã de ontem, pelo menos, sete cadáveres, noticiou a televisão estatal.

A Protecção Civil e os bombeiros continuam a procurar vítimas no epicentro dos rebentamentos, o quartel da Unidade de Intervenção Rápida de Nkuatama, que foi arrasado pelas explosões.
No meio da dor, a solidariedade está a fazer o seu caminho e tornou-se popular nas redes sociais e a ajuda humanitária, que vários países prometeram à Guiné Equatorial, tais como Espanha, EUA e China, está a começar a chegar. A OMS também expressou o apoio "à gestão da crise em . Bata.

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